ʜᴏᴡ ᴛᴏ ʙᴇ ᴀ ʜᴇᴀʀᴛʙʀᴇᴀᴋᴇʀ ~ ғɪʟʟɪᴇ ༄

❤️Forty eight- Bye, house. ❤️

PART 1/2.
☼ M I L L I E ☼

3 meses depois de descobrirmos a gravidez de Sadie. É, muita coisa mudou...

Sadie e Caleb estão melhor do que nunca, de certa forma acho que o bebê de Sadie uniu os dois. Sadie já decidiu que não vai ficar com o bebê, então, ela escolheu uma família para cuidar do bebê, porém, ela escolheu o nome Joshua (forFillie ) para seu filho.

Outra coisa que aconteceu foi minha aproximação com Jack Dylan Grazer. Confesso que no começo odiava esse garoto, mas o namoro de Noah e Jack nos aproximou, e até me atrevo a dizer que sou mais próxima de Jack do que de Noah. Jack tem problemas familiares, assim como eu, entretanto, ainda não tive coragem de contar a ele meus planos.

Finn e eu estamos bem, nada demais aconteceu entre nós.

Bom acho que te atualizei de tudo, vou contar sobre oque acontecerá aqui para frente. Estou em casa, e daqui a alguns minutos Jack chegará aqui, amanhã é o ultimo dia de aula, e ele vai dormir na minha casa.

Na sexta, irei sair de Hawkins, e ir para Derry, no Maine.

Ouvi a campainha tocar, e presumi que fosse meu amigo.

Corri rapidamente para o primeiro andar, e assim que abri a porta, vi Jack.

-Hey, Mills.

-Hey, Jackie. Entra.

Ele entrou e se jogou no sofá.

-Eu to morrendo de sono!

-São 8h da noite!

Me lançou um olhar indiferente, e me sentei ao seu lado.

-Vamos ver um filme?- Questionei

-Tá, só vou levar minha coisas lá tá cima.

Concordei, e entrei no meu perfil da Netflix em busca de um filme bom.

Alguns minutos depois, escolhi um filme chamado "ghost" estrelado por patrick swayze. (Eleito o homem mais sexy do mundo em 2011.)

Jack desceu e voltou a seu lugar de antes, em seguida, me perguntou oque iríamos assistir.

-Ghost. - respondi

Ele se ajeitou no sofá, e eu dei play no filme.

-1 hora depois

Jack havia adormecido, em compensação, eu mantinha meu olhos abertos, mil pensamentos rodavam em minha cabeça.

Eu tinha que desabafar com alguém.

Infelizmente, a pessoa com quem eu costumava desabafar, não conversa mais comigo.

Eu to muito fudida.

Oque é que eu penso que estou fazendo?!

Lágrimas começaram a encher meus olhos.

Me levantei rapidamente, fui até o banheiro, e tentei respirar. Eu não sabia oque fazer. Comecei a chorar um pouco alto, e, com certeza, meu soluços eram ouvidos pelo lado de fora.

Oque eu poderia fazer?

Ouvi batidas leves na porta, Jack perguntou se estava tudo bem, e eu respondi que sim.

Não, eu não sou o tipo de pessoa que fala oque esta sentindo. Meu pai sempre me disse que isto é drama. Merda. Meu pensamentos correram a minha mãe. Ela era meu Porto Seguro, mas me abandonou aqui, com o monstro do meu pai.

Solucei ainda mais alto quando lembrei de tudo isso.

-Millie, abra a porta.- Jack insistiu, então, o fiz.

Com certeza, eu estava péssima, já que ele arregalou os olhos ao me ver.

Meu amigo rapidamente me abraçou, e me reconfortou.

Talvez não tivesse tudo acabado.

Talvez alguém ainda se importasse comigo.

Levando em consideração que meu namorado não estava ali.

Depois de me acalmar, subimos ao meu quarto, onde expliquei oque se passava, Jack me revelou um triste fato.

-Você não é a única com pais ruins. O meu pai é homofóbico pra cacete, e minha mãe... ela não tem coragem o bastante para me defender.

Ele tentou esconder, mas vi lágrimas em seus olhos.

-As vezes eu queria fugir daqui, ir para um lugar distante, sem ninguém.

Naquele momento, decidi revelar meu plano.

-Eu vou fugir da cidade.

-Oque?!

-Não consigo mais viver aqui. Eu vou para Derry, um lugar no Maine. Minha tia mora lá.

Ele pensou um pouco, mas logo falou:

-Eu vou com você.

-Oque?! Jack, não!

-Porque?! Eu também não tenho família, eu só tenho você, Millie.
Por favor, me deixa ir junto.

-Ok.