GAROTA CONFUSA

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Da uva ao vinho

Do vinho ao cálice

Do cálice a sua boca

Estou disposto a pular nessa masmorra

Quero entrelaçar nossos dedos

Criar nossos próprios enredos

Dormir bem tarde e ao seu lado acordar cedo

E relembrar nossas memórias vividas em janeiro

Sua voz doce me faz ser tão diabético

Fico tão desengonçado que esqueço meus

aprendizados éticos

Quente como agni você queima a minha pele

Com o olhar de meduza você me transforma em pedra

e me fere

As curvas do seu corpo me lembram um labirinto

Tão confusos e estreitos que eu me perco e não sinto

Garota víbora, no último segundo da noite

A único coisa que desejo é te ver no outro dia.

POESIA ME LIBERTAOnde histórias criam vida. Descubra agora