Capítulo Único

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Hey! Primeira vez que escrevo sobre casal de novela, obrigada nanario. Eu comecei a escrever essa oneshot quando saiu o spoiler do Diogo contando para a Nana que a traiu, mas os capítulos foram passando e acabei deixando pra lá. Algumas meninas no twitter pediram pra eu terminar e aqui estou eu.

Eu escrevi ouvindo Arms - Chistina Perri, Easy - Camila Cabello, Só pra lembrar - Zélia e Someone You Loved - Lewis. Todas essas músicas muito nanario e que me baseei para escrever essa oneshot. E acho bem importante vocês ouvirem (ou ao menos lerem as letras).

Espero que gostem!

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Nana foi retirada de seus pensamentos ao ouvir a porta abrindo-se

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Nana foi retirada de seus pensamentos ao ouvir a porta abrindo-se. Logo que enxergou a cabeleira morena com alguns fios brancos, virou o rosto para o lado oposto, limpando as lágrimas com as pontas dos dedos. Então levantou-se do sofá, encarando Mário com um pequeno sorriso, nada sincero, como se não estivesse chorando há cerca de meia hora.

"Tudo bem, Mário? Precisa de algo?" Caminhou até sua mesa, sentando-se em sua cadeira, o tom profissional.

Apesar de ter feito as pazes com Mário, de certa forma, quando ele a consolou logo após a confissão de Diogo, tem o evitado pelo constrangimento de quando quase o beijou no chapeleiro maluco e fora rejeitada.

"Ela não queria que ele a visse chorar, era uma flor muito orgulhosa," Recitou Mário, seu sorriso triste por saber que sua amada estava triste.

"Acha que esse é o momento de recitar o pequeno príncipe?" Nana soltou um riso fraco.

"É sempre momento para recitar o pequeno príncipe," Mário deu de ombros. "Na verdade vim ver como está, ficou até tarde de novo, todos já foram embora. Você se alimentou direito?"

Nana revirou os olhos, negando-se a permitir que o fato do poeta continuar cuidando tanto de si acalentasse seu peito. "Não quero voltar para casa."

"E posso saber o porquê?" Mário sentou-se na cadeira a sua frente.

"Sei que não vou conseguir dormir sozinha e não quero que Sofia tenha que cuidar da mãe desequilibrada, ela tem dormido comigo nos últimos dias. Ela é só uma criança, não quero que passe pelo o que eu passei tendo que segurar o mundo do meu pai quando minha mãe morreu," Nana lhe deu um sorriso triste, para disfarçar as lágrimas que voltavam a surgir.

Mário deu a volta na mesa, ajoelhando-se ao lado de Nana e girando sua cadeira para que ela ficasse de frente para ele. Então apoiou as mãos em seus joelhos, tentando ignorar o olhar da mulher morena descendo para seus lábios. Ela sempre teria todo o poder sobre ele. Tem sido assim desde que eram crianças e nunca mudaria.

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