Kiribaku-Os hibridos 2

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Anteriormente...

-Como pôde fazer isso comigo seu merda!? Eu sei que a gente já ta junto a um tempo mas ainda não era hora!Eu não tava preparado- Gritou.

-Preparado pro que Bakugou!?- Perguntei olhando pros olhos que eu tanto amo, que estavam bem magoados.- Eu amo você,o que eu fiz de errado dessa vez?

-Me marcou Kirishima- Respondeu bem magoado.

-Me marcou Kirishima- Respondeu bem magoado

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P.O.V Kirishima

Não sei por quanto tempo, mas fiquei encarando Bakugou tempo o suficiente pra ver nos olhos dele a vontade que ele estava de me bater por não falar nada.

- Seu cabelo de merda idiota!- Gritou irritado

- Bakugou...sinto muito...- Eu realmente não sabia o que falar.- Eu não queria fazer isso, eu não me lembro de ter feito também  e...

- Ta falando que eu to mentindo?- Gritou, totalmente magoado.

- Não Katsuki, tô falando que foi puro extinto, sei que a marca é minha porque neste momento eu to com raiva de mim que, somado com a sua, eu sou capaz de me matar agora .- Suspirei tentando me acalmar.- Me desculpa, mesmo que eu desejasse te dar a minha marca, sei que você não iria querer, eu jamais te forçaria a isso.

Bakugou pareceu pensativo e bastante mais calmo, mas eu sentia medo e sabia que era tanto meu quanto dele.

- Como eu conto isso pros meus pais?- Perguntou acanhado, se sentou na cama de seu quarto, as mãos suadas em seu colo não ajudavam em nada a tentativa de Bakugou de parecer menos nervoso.

- Eu não sei Bakugou, mas eu não vou sair do seu lado por nada, eu realmente sinto muito, pode me bater, gritar ou... sei lá, me matar, mas por favor me perdoa.- Pedi me ajoelhado na frente do loiro e segurando suas mãos.

- Eu não tô bravo...talvez magoado, já entendi que foi seu lobo e também não é como se eu não quisesse, a gente já conversou sobre isso e taus mas eu ainda não me sentia pronto e meus pais nem se quer sabem que eu to com você.- Falou olhando pro chão ao meu lado.

- Bakugou Katsuki, olha pra mim.- Pedi e logo seus olhos se viraram pra mim.- Eu sinto muito, eu não devia ter feito isso e eu me sinto mal por ter sido tão irresponsável...Eu vou te ajudar no que for preciso e eu mesmo falarei com sua mãe e seu pai.

- Sabe que são dois alfas né?- Falou com um sorriso meio torto.

- Qualquer coisa eu corro com você no ombro.- Falei, finalmente arrancando um sorriso verdadeiro daquele ômega lindo.

Alguns dias se passaram e logo estávamos a caminho da casa dos pais de Katsuki, ele parecia menos nervoso mas ainda parecia com medo.
Me falou sobre a senhora Mitsuki e o senhor Masaru e eu definitivamente tinha mais medo da progenitora do meu ômega.
No momento que chegamos a porta da casa dos Bakugou eu sinto a mão do meu loirinho segurar a minha, sua mão estava suada e pela marca eu sentia seu pequeno nervosismo.

-Ta pronto?- Perguntei.

-Nasci pronto, cabelo de merda.- Respondeu sorrindo me olhando nos olhos.

Katsuki tocou a campainha que fazia um som meio estranho e logo um homem de cabelo castanho veio abrir a porta, o pai de Katsuki, Masaru.
Bakugou logo me puxou pra dentro e automaticamente eu me senti ameaçado, era a área de dois alfas mais velhos e desconhecidos.
A mãe do meu ômega estava na sala, sentada em um dos sofás e logo seu marido se juntou a ela, após fechar a porta, sentando no mesmo sofá que ela, enquanto eu e Katsuki ficávamos em pé na frente deles.

- Olha, Katsuki é difícil você vir aqui, então já tô esperando a notícia, quem você matou e por que tá ameaçando esse alfa pra ficar aqui com você?- Perguntou a mulher com uma cara séria, quase tirando risadas minhas e de seu marido.

-Na verdade eu não matei ninguém ainda, só porque amo ele, mas tive vontade.- Falou apontando pra mim.

-O que aconteceu então?- Perguntou senhor Masaru, parecendo bem preocupado.

- Eu e o Bakugou estamos juntos...- Soltei olhando a cara de espanto dos dois.- E...eu marquei ele.

Vi a senhora Bakugou olhar pro marido, com um rosto feliz e um sorriso de orelha a orelha e logo seu marido olha pra ela com uma carinha bem parecida.
Olhei pro meu ômega e ele também me encarava, com um meio sorriso no rosto e entendi quando ele sussurrou "Eu sou um idiota Kiri" e então deu risada, me deixando sem entender nada.

- Aleluia Bakugou, pensei que ia morrer sozinho filho, pelo menos pra arrumar um alfa bonito você serviu não é mesmo.- Falou a mulher sorrindo vindo abraçar o filho.- Pelo menos vou ter netos bonitos.- Continuou deixando o Ômega envergonhado e um sorriso em meus lábios.

- Muito cedo pra pensar nisso Mitsuki.- Falou o senhor Masaru enquanto levantava e me estendia a mão, que eu logo segurei.- Fico feliz que meu filhote tenha arrumado um alfa com coragem suficiente pra vir enfrentar minha mulher...e também calmo o suficiente pra aguentar ele.- Falou e riu enquanto apertava minha mão.

Olhei pro meu ômega, este me olhou com um sorriso enquanto abraça a mãe, claramente ele estava ofendido com a quantidade de vezes que ela falou o quanto eu era bom demais  para ele, mas ainda sorria me passando a segurança que eu precisava.
Dona Mitsuki nos chamou pro almoço, e Katsuki, esfomeado como é, não iria negar.
Eu, Katsuki e dona Mitsuki fomos pra cozinha, e senhor Masaru foi pro escritório dele, resolver algumas coisas do emprego.
Claramente só servi pra cortar legumes já que os dois não me deixavam fazer mais que isso, com medo deu quebrar ou destruir algo com meu tamanho.
A mulher ficou na defensiva de início, conversando apenas com o filho sobre nossa história juntos, eu era um alfa querendo seu filho de qualquer forma, mas logo ela foi relaxando comigo e gritando bem mais com tudo e todos, exatamente como Katsuki quando nos conhecemos.
Observar meu ômega desafiar a própria mãe, uma alfa, que tinha uma faca na mão foi épico, eu sabia que ele era corajoso mas não tanto.
Eu ficava cada a vez mais feliz naquele lar, ver Katsuki sendo quem ele era de verdade, sem medo, sem nervosismo é sem filtros, era apenas ele ali.
Claro que no final da briga tudo se tornou risadas, mas não deixava de ser impressionante.
Após um bom tempo o almoço estava pronto, Mituski gritou o Marido que desceu rapidamente assustado e Bakugou sentou do meu lado, estávamos de frente aos pais dele.
Começamos a comer sem muito papo, até que dona Mitsuki me solta uma frase um pouco preocupante.

- Pelo que me contou enquanto a gente cozinhava, você foi marcado no cio, durante uma dominação do lobo do seu alfa, não é meu filhote?- Perguntou a mulher e logo Katsuki respondeu que sim com a cabeça.- Talvez vocês estivessem muito preocupados com algo bobo como nossa opinião e não pensaram no mais importante...- Continuou a mulher, soltando os talheres.

-Mitsuki, você não tá pensando em...?- Perguntou Masaru olhando assustado para esposa, deixando eu e Katsuki bem nervosos, este logo segurou minha mão por baixo da mesa.

- Vocês usaram camisinha o cio inteiro?- Completou a alfa.



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♡♡VOLTEEEEEEI ♡♡♡

de férias finalmente e graças a Deus eu passei.

Eu sei que demoro pra postar, eu tenho alguns problemas com horários e acabo sem tempo pra escrever, mas agora que eu estou de férias eu vou tentaaaaar escrever mais.

Sei também que meus capítulos não são lá os maiores, mas eu gosto desse tamanho quando eu vou ler então sempre faço com esse tamanho, entre 1000 e 1500 palavras, podem comentar se preferem maiores ou menores, qualquer opinião que tiverem também é aceita.

No próximo capítulo o shipp será BakuDeku e talvez tenha um especial de Natal, quem sabe.
Espero que tenham gostado do capítulo.
Beijo de luz.
Até o próximo meus anjos.


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