A latininha

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Ela corre pelas ruelas vazias
A  latininha sem casa
Sem nome, sem história

Ela fecha os olhos, pra que as lágrimas cansem de olhar pela janela, mas elas são tão teimosinhas

Mora num bequinho escuro
E a escuridão já é uma velha amiga
E na amizade, creçe a convivência .

Come quando quer, ou melhor, quando der.

E as coisas mais finas que se encontram no planeta, São dela. Mas só em seus sonhozinhos sem cores

Corre menininha dos olhos castanhos
Esse não é um país pra você
Ja que te julgaram abaixo do que só usa do podre pra viver

Mas se assim for
Você ainda vai ser livre
E talvez construa um nome
E uma história

Mundigiro - Poesias que mostram o mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora