Como gigantes protegidos pelo sol
Eles esbanjam seu poder em uma galáxia, talvez sejam Júpiter, saturno, netunotemos vagar por fora, onde a vista não alcança. Onde a superfície é fria, e somos chamados de planetas anões
nós, somos aqueles que estão fora de órbita
Da órbita do Centro
onde nunca nos convidaramDançam ao redor de suas faces iluminadas
E o que resta para pobres de inocência
É ter coraçõezinhos quebradosCortados pelo clarão das estrelas
Despedaçados e colidindo a todo instante com enormes meteoros
Já que não há por que se protegerE sempre será assim, nunca mudará
Nós continuaremos a ser anões, pequenos e comprometidos
Olhando do foguete do astronauta
Um único destino
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Mundigiro - Poesias que mostram o mundo
De TodoColetânea de poesias de Laura Sousa, centrada no mundo e nos sentimentos humanos