III

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Eu juro que vou ser ativa ;-;

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  Era tarde da noite quando por fim saio do prédio. Não queria ir embora para casa, era muitas coisas para pensar e serem resolvidas. Na realidade, eu não sabia ao certo o motivo de estar assim ultimamente, eu sempre fui astuta e nunca tive medo de nada, era um verdadeiro incômodo.

  Havia surgido um imprevisto e meu taxi iria demorar a chegar, sem muitas alternativas, fui para o parquinho que tinha em frente à JYP e sentei-me em um balanço.

  O tempo estava fresco do jeito que gosto, não havia o que reclamar me senti como se estivesse em minha cidade natal ainda na infância.

                                                                    ~~~

  - Miso, não impulsione muito se não você pode cair! – Havia dito o meu pai, sendo ignorado no mesmo minuto.

  Eu amava sentir o vento pelo os meus cabelos, aquilo me dava uma sensação de liberdade tão grande que nada poderia disputar com aquele momento. Todavia, como o meu pai havia dito, peguei uma altura tão alta, que nunca poderia imaginar, mas, como de lei, dei de cara no chão. Felizmente era areia o que amorteceu a queda.

  - O que fazemos com você em? - Disse meu pai vindo me abraçar e ao mesmo tempo tentando parar o meu choro -. Você nunca escuta, por que desobedecer sendo que você pode se divertir o quanto quiser? - Ele disse olhando pra mim com a maior serenidade do mundo. Nesse momento, eu percebi que, eu sempre teria uma pessoa em quem confiar.

                                                                      ~~~

  Não pude deixar de sorrir lembrando-se daquela cena.

  "ARRRRRRRGH"

  Como se tudo estivesse bom demais para ser verdade, alguma coisa ou alguém interrompe os meus pensamentos. Olho por toda a praça, mas, não consigo ver nada, até que por ironia, quando olho em frente à JYP vejo uma pessoa usando uma mascara, justamente com um boné e com um vestimento todo preto indo direto para o estacionamento.

  Sem pensar duas vezes decido seguir a pessoa, afinal não posso deixar nada anormal passar de liso. Espero o individuo se afastar um pouco e vou ate o estacionamento, foi difícil achar um lugar para não ser vista, mas como de costume, eu sempre consigo dar um jeito nas coisas.

  Por um momento perco o homem de vista, mas logo o avisto novamente, não só ele, mas como também uma menina um pouco afastada mexendo no celular. Voltando os meus olhos ao homem, percebo que, ele estava caminhando de forma lenta - ao ponto de não emitir nenhum barulho -, chegando cada vez mais próximo da menina. Até que por fim, quando o homem chega por trás da menina, ele pega algo do bolso, que no momento não vejo muito bem o que era e leva a boca da menina - o que deixa claro o que realmente era -, que não demora muito para desmaiar. Em seguida, o homem pega a garota e a carrega no ombro ate em van estacionada ali.

  Quando o carro sai, não hesito em ir correndo para a sala de vigilância. Não havia ninguém ali, o que era mais estranho, quando entro no sistema não tenho muitas dificuldades em hackea-lô.

  Quando finalmente encontro o horário do ocorrido não havia nada lá, somente telas prestas em todas as câmeras. Aquilo só poderia significar uma coisa, o suspeito ou alguém que trabalha pra ele está nessa empresa.

  Desnorteada com o que acabou de acontecer sai da sala. Era literalmente impossível não ter nenhum segurança naquele local.

  - O que você faz aqui a essa hora? – aquela voz que tanto me da calafrios perguntou.

I Have A DreamOnde histórias criam vida. Descubra agora