Lar

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"Então eu vi você e eu soube.

Talvez seja porque eu fiquei um pouco mais velho,

Talvez seja por tudo o que eu já passei.

Eu gostaria de pensar que é como você se apoia em meu ombro,

E como eu me vejo com você..."


Quatro meses depois...

Ino olhava o relógio de minuto em minuto esperando pela hora de finalmente ir para casa. Riu com ao olhar as crianças correndo pela ala infantil após serem liberadas. Os dias eram bons, trabalhava durante o dia e passava as noites da melhor maneira possível, nos braços de seu Kazekage.

Era estranho ser reconhecida como chefe do hospital e noiva de um kage. As pessoas a tratavam com gentilezas exageradas e reconhecimentos a cima do normal. Mas nada disso a deixava animada, o que ela mais gostava era da vida que levava com Gaara. Haviam marcado o casamento para dali seis meses, assim daria para organizar um enorme e glorioso casamento, a altura de um kage.

— Senhorita Ino – Moegi a chamou.

— Sim?

— Encerramos os plantões por hoje.

— Obrigada, já terminei por aqui também.

Ela se levantou e deixou suas coisas organizadas. Ainda achava engraçado ser a responsável por uma clinica médica inteira. Claro que não se subestimava, havia recebido ensinamentos da Godaime e passara horas estudando com Sakura. Óbvio que era competente para isso.

Pegou suas coisas e passou a caminhar até a casa principal. Cumprimentava os civis e ninjas pelas ruas até chegar a seu destino. Achou estranha a movimentação em frente a casa e procurou por Kankurou.

— Ino, oi – ele sorriu – isso aqui está uma loucura, é a primeira vez que que recebemos a visita de um senhor feudal sem a Temari, eu não sei fazer a parte burocrática muito bem.

— Eu sei, seu negócio são tropas e armas – ela riu.

— Exatamente gatinha – piscou.

— Mas de qual senhor feudal estamos falando?

— Mizashi Yondon, o senhor feudal de uma das maiores aldeias do País do Ferro.

— Entendi – disse notando a movimentação dos empregados – Gaara está em reunião?

— Sim.

— Nesse caso irei para o quarto descansar um pouco. Se precisar de ajuda na recepção me chame.

— Você sabe que eu vou precisar – ele fez uma careta e Ino riu.

— Certo, desço o mais rápido possível.

Despediu-se do cunhado e subiu as escadas que levavam ao segundo andar. Nem passaria em frente ao escritório, sabia que a visita de uma figura tão importante representaria uma reunião muito longa e não queria atrapalhar.

Riu ao lembrar do desespero de Kankurou. As coisas estavam uma loucura desde que Temari se casara e mudara oficialmente para Konoha. Ela sempre foi responsável pelas recepções e contatos diplomáticos.

— Senhorita Ino – Uma das empregadas a chamou no corredor – O Kazekage-sama pediu que eu deixasse uma roupa formal para o jantar dessa noite para a senhorita. Caso o modelo não seja de seu agrado, me avise para que eu providencie outro.

O KazekageOnde histórias criam vida. Descubra agora