Cap 5:. We don't get along

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Heey, mais um capítulo :) Peço desculpas por tanta demora pra postar, mas juro que depois que passar o ENEM tudo vai ficar mais regular. Obrigada a todos que estão lendo <3

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Depois do café da manhã, Amanda e seus amigos chamaram Hermione para que pudessem passar a manhã no jardim, a garota recusou educadamente e se dirigiu a uma biblioteca que havia visto quando se ia ao refeitório.

   Chegando lá pediu a uma simpática senhora que estava organizando os livros uma caneta e papel. Sentou-se em uma mesa mais afastada e colocou-se a escrever uma carta para Hogwarts. 1º de setembro já estava chegando e Hermione precisava ir para Hogwarts e destruir Riddle. Pensou um pouco no que ia escrever e começou:

   “Londres, 21 de agosto de 1944.

   Prezado Senhor Dippet, meu nome é Hermione Emrys e vim do Instituto Lopperdood. Vim de família trouxa e judia, e por isso toda a minha família estava sendo perseguida pela Guerra que está acontecendo no mundo trouxa. Viemos para Londres, mas meus pais e meus irmãos foram apanhados e somente eu consegui escapar.

   Preciso de sua ajuda caro Senhor Dippet para que eu possa continuar com meus estudos e que possa ter um pouco de segurança enquanto estiver em sua escola. Peço que me aceite em Hogwarts, mesmo já tendo 17 anos. Preciso de sua ajuda Senhor, e espero ansiosamente por uma resposta.

                                                                     Agradeço desde já, Hermione Emrys.”

Hermione acabou de escrever a carta e começou a lê-la para conferir se estava convincente, mas alguém parou diante dela e pigarreou. Instintivamente dobrou a carta e a escondeu, e depois olhou para cima.

   - Carta confidencial Senhorita Emrys? – uma voz melodiosa, mas extremamente cínica se dirigiu à garota.

   - E é da sua conta garoto? – Hermione o respondeu ríspida, se contendo para não matá-lo ali mesmo, não conseguia conter o ódio ao olhar para Tom Riddle. O garoto se sentou à sua frente e a encarou profundamente.

   - Não seja tão arisca Senhorita Emrys, não sabe com quem está falando. E te aconselho a ser tão ríspida assim, pode se arrepender. – sorriu de forma psicótica.  

   - E o Senhor, por um acaso sabe com quem está falando? E que fique bem claro, que eu não tenho medo de suas ameaças. Com licença, eu tenho mais o que fazer. – Hermione se levantou e saiu andando pela biblioteca até que seu braço foi agarrado.

   - Lembre-se desse nome Senhorita Emrys: Tom Riddle, você ainda vai ter de respeitá-lo e principalmente temê-lo. – A castanha teve a impressão de ter visto que os olhos de Riddle tinham ficando ligeiramente vermelhos, ela simplesmente o olhou com desprezo e se soltou do aperto de aço das mãos do outro e replicou:

   - Veremos.   

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   Hermione passou o resto da manhã e até certa hora da tarde com os amigos que fez no orfanato, ela ficou sabendo mais de suas vidas e como o orfanato funcionava, descobriu também que todos temiam Riddle, inclusive alguns funcionários.

   A jovem bruxa agora precisava ir ao Beco Diagonal colocar a carta no correio, ela a leu e releu em seu quarto, e a deixou do jeito que estava, esperava que a aceitassem em Hogwarts, era necessário.

   Na parte da tarde, trocou o uniforme por uma roupa normal e saiu pelas ruas de Londres. Na política do Orfanato, os órfãos que tinham 17 anos já podiam sair desacompanhados, então isso não foi um problema.

   Demorou um pouco para achar o caminho para o Caldeirão Furado, já que não estava acostumada com o caminho e as coisas em 1944 eram um pouco diferentes. Mas depois de um bom tempo andando conseguiu achar o lugar.

   O Caldeirão furado não estava muito diferente do que era em seu tempo, Hermione entrou no bar e foi até o balcão onde encontrou Tom, o zelador e dono do Caldeirão Furado, só que bem mais moço.

   - Com licença, eu gostaria de ir ao Beco Diagonal. – disse Hermione dirigindo-se a ele.

   - Ah sim, me acompanhe Senhorita, venha, venha! – Tom a puxou pela mão e a levou para trás do bar, de frente para o muro de tijolos. Hermione o agradeceu e com sua varinha deu os três toques no muro e a passagem para o Beco Diagonal se abriu.

  Como sentia falta daquele lugar e da estranha tranqüilidade que ele passava. Assim que entrou no Beco Diagonal se lembrou dos momentos que passou ali com seus dois melhores amigos, Harry e Ron. A saudade apertou em seu peito, sentiu vontade de chorar, mas era por eles que estava ali. Devia mandar aquela carta e seguir o seu plano.

   Andou mais alguns metros e viu o correio, adentrou o local e uma bruxa com cara de entediada a atendeu:

   - Posso ajudar? – ela olhou para Hermione com desdém.

   - Quero enviar essa carta para Hogwarts, é com urgência.

   - Hm, Hogwarts. A entrega rápida são três galeões. – a bruxa continuava entediada e deu um bocejo.

   - Três galeões? Que roubo! – Hermione retrucou já tirando o dinheiro de dentro de sua bolsinha de contas. – Mas aqui está, 3 galeões.

   - Estará amanhã em Hogwarts.

   A jovem bruxa agradeceu e saiu do correio e resolveu dar uma volta pelo Beco, uma vez que ainda faltava muito tempo para o toque de recolher do orfanato. Olhava as lojas, maravilhada, como se estivesse indo lá pela primeira vez. Parou na Sorveteria Florean Fortescue e pediu um sundae que não demorou muito a chegar a sua mesa. Enquanto saboreava-o, viu a ultima pessoa que queria ver ali.  Largou o sorvete pela metade em cima da mesa e saiu da sorveteria correndo tentando se esconder, esperava que ele não a visse.

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     Finalmente estava de volta ao orfanato, tomou seu banho e depois desceu para o jantar junto com Amanda e Morgana.

    - Onde você passou a tarde Hermione? – perguntou Morgana, que a jovem bruxa descobriu ser uma garota bem curiosa nesse pouco tempo de convivência.

    - Eu resolvi dar uma volta por ai, respirar novos ares, sabe? – Hermione respondeu sorrindo para a outra.

   O jantar se passou em um clima ameno e agradável, a garota estava realmente gostando muito daquelas pessoas, estavam sendo muito gentis com ela. Terminou o jantar antes dos outros, e pedindo licença, saiu da mesa indo em direção ao seu quarto, dizendo que estava cansada da caminhada que dera a tarde.

   Quando chegou ao corredor sentiu seu braço sendo segurado e se virou para ver quem era, não poderia ser uma pessoa pior.  

   - O que foi agora Senhor Riddle? Será que posso te ajudar em algo? – Hermione perguntou encarando o outro, brava. Sentia tanto ódio dele.

   - O que a senhorita estava fazendo no Beco Diagonal? – ele estava furioso, o brilho vermelho em seus olhos estava lá de novo.

   - Não faço a mínima idéia do que esta falando, agora se me der licença. – Hermione o empurrou e saiu a passos firmes rumo ao seu quarto.

   Essa garota esta realmente me irritando, quem ela pensa que é pra falar assim comigo?, Pensou Tom, ninguém nunca pensaria em desafiá-lo desse jeito, e essa garota não seria a primeira. Hermione Emrys agora estava encabeçando a sua lista de odiados, e ela se arrependeria por isso. 

Gods and monsters (tomione)Onde histórias criam vida. Descubra agora