Parte 1

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-Christina, põe as costas direitas. Não estás em casa.
É verdade a minha mãe é obsecada em boas maneira. Estou farta disto, eu não sou assim.
-Sim mãe, desculpe não foi minha intenção.
Martha, minha mãe olhou me com olhos de lince. Admito sempre tive medo daquele olhar mas o que mais me assusta naquela mulher é como é que ela consegue passar um dia inteiro de saltos altos!!!! Eu já estou aqui cheia de dores!! Por favor alguém que chame uma ambulância!
-Filha, hoje à noite a tua tia-avó vem jantar a nossa casa, quero que esteja bem vestida e que mostre a mulher que eu a tornei.
-Mas mãe hoje à noite não posso, já tenho coisas combinadas.
É verdade, a noite é o único momento em que eu sou a verdadeira eu. Não me posso adiar muito tempo.
-Por amor de Deus Christina o que pode ser mais importante do que a visita da sua tia-avó?
-Mãe, por favor.
-Chega, quando chegarmos a casa vai para o seu quarto e você vai se arranjar e não quero ouvir nem mais um piu.
Assenti, a final não podia fazer mais nada. Ela manda....mas não em mim.
MARTHA's P.O.V
Já está tudo pronto para o grande momento. A minha tia sempre me tratou mal e sempre disse que era a vergonha da família, mas hoje vou provar o contrário ela vai ver como Christina que foi apenas criada por mim é uma menina exemplar e que eu não sou nenhum fracasso. Tocou a campainha da enorme casa, pedi a Gaston para ir abrir a porta a minha adorada.
-Olá querida sobrinha!!
Que velha irritante. UPS! Martha olha as maneira.
-Olá tia!! Deixe me cumprimentá-la.
-Onde está Christina?
-Vou chamá-la ao quarto, aguardo um bocado tia.
Espero que esta noite acabe rápido. Subi a imensidão de escadas e finalmente cheguei ao quarto do meu orgulho. Bati à porta suavemente.
-Chris? A sua tia-avó chegou!
Silêncio, nem um ruído.
-Chris? Sei que está chateada mas por favor faça isto por mim.
Silêncio absoluto, opá será que a miúda desapareceu? Abri a porta apressadamente e para minha surpresa, tinha mesmo desaparecido.
Christina's P.O.V
Adoro, adoro este hobby! Hobby? Vida!!! Estou no meu sítio predileto da cidade! O ringue de boxe. Faço isto desde o 15 anos, sinto me livre aqui, consigo desanuviar aqui. Não quero saber se a minha mãe me apanhar, estou feliz e isso importa.
Soco atrás de soco parece que a minha energia não acaba. Dou socos, pontapés ... No saco de boxe. Suo que nem um porco e orgulho me. Se minha mãe me visse neste momento diria que era uma vergonha para ela, pois boxe para ela é um desporto de gajo. Por amor de Deus já fiz vários campeonatos contra rapazes de venci-os.
-Uau! Para rapariga, bates forte.
Disse uma voz doce, roca e misteriosa. Virei me e nem consegui acreditar no anjo caído que estava à minha frente...
(Acham que devia continuar? Por favor digam o que acharam e votem
Beijos, Carrie.)

I met you in the ringueOnde histórias criam vida. Descubra agora