Era por volta de meio dia quando sentiu sua bolsa estourar, a ao invés de água saiu doces...Engraçado, nada será doce a partir de agora. Foi atendida pelo médico cabeça de coelho, um dos melhores médicos daquela merda de hospital, dava para ouvir seus berros constantes e doloridos fora do quarto que se mesclavam com o som do relógio de gato, e em pouco tempo se ouvia, um choro manhoso daquele pequenino ser que acabará de nascer
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O filho mais velho estava no quarto do hospital junto com a mãe, ele tinha cabelo liso e loiro, tinha olheiras profundas e de longe parecia quieto, só estava assim, parado, por medo da mãe.
- É um menino ou uma menina ?- Perguntou o garoto.
- Eu não sei porra - Falou a mãe com uma expressão de angustia, estava na cara de que queria sair dali o mais rápido possível.
- Espero que seja um menino
- Ah cale a boca, pegue meu maço de cigarro e o esquero - O menino assentiu e obedeceu pegando um cigarro e o esquero que estava na mesa do lado esquerdo ao lado da certidão de nascimento. Ele ficou na ponta dos pés ao lado da cama e entregou o cigarro pra mãe, se inclinou um pouco e acendeu o esquero levando a boca da mãe na qual já estava como cigarro. Em poucos segundos uma enfermeira vem com a criança nas mãos, ela tinha olhos totalmente negros, era alta e tinha cabelos ruivos e curtos, e disse cheia de calma:
- É uma menina - Disse em gesto vendo se a mãe queria segurar a criança que não se acalmava
- Ah, Jesus, é uma bebê chorona!!! - Disse fazendo gesto indicando que não queria segura-la.
A enfermeira olhou para a criança, com olhar de pena e ao mesmo tempo com afeição, saiu do quarto ninando a pequenina enquanto seu irmão foi em direção a certidão de nascimento e escrevendo o nome da menina.
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Vou fazer por partes, essa primeira é como ela nasceu, a próxima será a vida dela, e em seguida começará a dollhouse
