Capítulo 11❤️

11 3 14
                                    

ANDRÉ E OLÍVIA ✴️

Após alguns dias que Olívia havia ido ao colégio de André, eles combinaram pra ela ir de novo ao colégio, as 16:40, Olívia chegava de frente ao colégio, e dessa vez André já a esperava, um leve sorriso de se formou no rosto de André, já Olívia abriu um largo sorriso, quando Olívia chegou onde André estava, os dois se abraçaram e entraram no colégio, foram então sentar no mesmo lugar que sentaram na primeira vez... Olívia olhava para André e lembrava que a disseram que ele parecia ser gay, e aí vinha o pensamento será que é? Ela pensava, mas nunca iria fazer uma essa pergunta, vai que ele se ofende... Já André já tinha descoberto que Olívia e nem Mayra eram lésbicas, muito menos um casal, sabia que Olívia tinha um certa enrolação com alguém. Eles começaram a conversar, sobre coisas aleatórias, até que Olívia percebeu cortes no braço de André, pegou o braço dele e o observou, não perguntou o motivo dos cortes, mas perguntou se não doía, e ele disse que não, que já estava acostumado, mostrou pra ela os cigarros que ele tinha guardado dentro da mochila, naquele dia eles conversaram de tantas coisas, até das coisas que já haviam conversado por mensagens, falaram da importância de Elisa, André sentia tanta falta dela, de como ela era linda e sorridente, de como seus dreadlock eram cheirosos... Falar dela não era tão fácil... Então mudaram de assunto, então André pediu para Olívia falar como era a faculdade, e ela começou a contar como alguns dos orientadores era chatos e outros fingiam demência... O quanto era difícil, e que aquele não era seu sonho, falou da sua paixão por golfinhos, quando Olívia falava dos golfinhos era como se estivesse falando de algo muito lindo, o que para algumas pessoas, os golfinhos já não são tão fofos como antes, e mesmo com alguns amigos de Olívia tentando mostrar o lado “feio, malvado, nojento” dos golfinhos, para ela eles são lindos e perfeitos. André ouvia as histórias malucas de Olívia e ria, e dizia: meu Deus, meu Deus do tipo, que menina doida gente, aliás uma coisa que ninguém sabe é que ele se esquece do nome da Olivia e quando lembra dela, ou faz algo que lembra ela, ele diz, isso parece com aquela meninazinha doida...
Os dois estavam de divertindo bastante com as histórias de cada um, com os gostos musicais...
- Gosta de cócegas? ( André perguntou a Olívia, com um olhar do tipo, eu vou fazer em você, principalmente se você não gostar, bateu em sua coxa apertando-a...)
- Não, eu morro se alguém fizer isso, nem vem... ( Olívia o olhou com os olhos bem arregalados, e pensou sério, ele não é gay, os gays não são sexy assim, são?...)
Não adiantou, porque, antes de ela terminar de falar direito, ele já a puxava pra junto dele, fazendo cosquinhas nela, o fazendo rir descontroladamente, após alguns minutos ele parou, a olhou nos olhos e ela sorriu, então ele a abraçou e beijou seu rosto com delicadeza, ela devolveu o beijo no rosto e levantou-se, já era hora de ir embora...
André a puxou e a abraçou...
- Muito obrigada, eu amei você ter vindo me vê mais uma vez... Sei que não mereço, mas você veio... Obrigada!
- Não precisa agradecer, você merece!
- Eu sei que não... Eu sou um lixo...
- Você não é um lixo, André, você é muito importante!
- Na...  ( Olívia o abraçou e falou: É Sim! Não discuta... Sorriu e acenou dando um leve tchau e foi embora)...
Quando Olivia mas uma vez desapareceu, naquelas ruas, André sorriu e pensou: Qual é mesmo o nome dela? Não sei só sei que ela é incrível... Soltou um leve suspiro, pegou o celular e foi vê o nome dela...
- Olívia, o nome é Olivia...
André, foi esperar o ônibus, então lembrou dos cigarros que tinha guardado, pegou e acendeu um para fumar, botou os fones de ouvidos e começou ouvir um rap.
Nem tudo que parece, é... E nem tudo que é, parece! O terceiro/segundo encontro dos dois, eles são amigos a pouco tempo e já se apegando um ao outro.


°°°°°°°°
OLÍVIA

Chegando em casa, como de costume Olívia correu pro banho, enquanto a água escorria pelo corpo de Olívia, junto com o sabonete líquido, Olivia lembrava de André, hoje para ela tinha sido muito divertido, as cosquinhas, a conversa, o abraço o beijo no rosto. E começou a rir feito louca ao se lembrar da tapa na perna... E começou a falar sozinha...
- É claro que ele não é gay, lógico que não, dá pra saber quê não... Por que pensam que ele é gay?
Olívia terminou o banho depois de algum minutos, colocou uma calça jeans, uma blusa verde, pegou seu jaleco guardou na mochila, foi a cozinha tomou um suco com biscoito... Depois de terminar o pequeno lanche, voltou ao quarto pegar a mochila para ir a faculdade, ao abrir a porta, uma pessoa estava a espera dela...
- Oi... Podemos conversar...
- Alonso? O que você quer aqui... ( Fez uma cara decepção)
- Conversar sobre a gente...
- Ah tá... Okay. Espera só um milhão de anos tá? Agora pode ir embora tá.
- Você não vai conversar?
- Vou. Já falei, daqui a um milhão de anos...
- Deixa de ser sarcástica e olha pra me.
Alonso puxa Olivia pelo braço, e põe ela de frente com ele, pressionando ela sobre seu corpo...
- Nojento. (Olívia o empurrou com força o afastando.)
- Desculpa. Não é o quê você tá pensando...
- Vai embora cara, eu não me importo com você!
- Tudo bem... Eu vou embora...
Olívia segue seu caminho sem olhar para trás, deixando Alonso para trás, para ela não importava mas aquele cara. Então fingiu que ele nem apareceu em sua frente novamente... Colocou uma música e caminhou pelas ruas da cidade.


°°°°°°
ANDRÉ



Deitado em sua cama, ele ouvia suas músicas, sentiu o desejo de fumar, então pulou a janela do quarto e foi fumar, longe o suficiente para sua mãe não perceber, já havia fumado cinco cigarro quando seu irmão mas novo chegou pedindo um também, o entregou o maço de cigarro a ele, aí os dois fumaram juntos, aliás era uma das poucas coisas que eles faziam juntos e sem brigar. Era bom fumar com o irmão dele era legal falar das loucuras, sobre aulas chatas, sobre as meninas da escola, sobre as meninas que André ficava, se eram legais, ou não.
Até que os dois ouviram a mãe deles chamar por eles, os dois voltaram para casa, e foram jantar... Ao conversar com sua mãe, André contou, da suas novas amigas Mayra e Olívia... Sempre olhava no celular para lembrar do nome exato das meninas. Contou o quanto as meninas eram legais, que Olívia havia ido vê-lo no colégio duas vezes, só faltava Mayra ir também, André tinha uma vontade enorme de conhecer Mayra, de conversar com ela pessoalmente, de ter esse contato físico, era disso que ele gostava, da presença, de conversar pessoalmente, de poder está ali com a pessoa, aquilo sim seria uma conversa prazerosa...
- Que bom meu filho, e o meu filho gosta muito delas?
- Elas são bem legais mãe.
- E são bonitas filho?
- É sim. A Mayra faz bem o meu gosto por mulheres...
- Deixa eu adivinhar... Tem cabelos cacheados e é negra?
- Exatamente, ela é linda.
- E a outra?
- Não é negra. Mas é linda também... Ela é bem doidinha isso sim. Ela é bacana!
- Que legal meu filho.
André, terminou de jantar, foi lavar a louça do jantar, depois foi compor algumas letras, ele se sentia muito inspirado naquela noite.

A Linha do TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora