O Estopim da Guerra

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Era um dia calmo e sereno no império, as crianças estavam brincando nas praças como de costume, e os guardas e os servos dos deuses continuavam trabalhando para os deuses a fim de manter a paz em Nezperdia. O príncipe Am Dhaegar estava tendo um ótimo reinado, que tanto os súditos como o povo viam positivamente (algo raro nos dias atuais da Terra, que viria bilhões de anos a seguir). Am Dhaegar como sempre regojizava nos elogios do povo; que ele retribuía com amor e um governo cuidadoso e honesto. Mais tarde, ao entrar no Palácio Imperial, ele sentiu falta de seu irmão, que passava tempo na masmorra do Palácio (que servia para guardar máquinas e fabricações dos deuses-reis, junto com outros projetos; já que não havia tortura ou violência naquela época) quando não estava entre a família, onde passava tempo experimentando com tecnologia e seus poderes. Esses experimentos, em sua maioria, tinham a ver com como ele era capaz de quebrar ou tornar obsoleto o aparelho em questão usando suas habilidades entrópicas; entretanto Am Dhaegar não se preocupava com isso, já que na maioria dos casos Z'algatoth fazia questão de ter certeza que eles não podiam causar algum desastre em cadeia, machucando alguém no palácio ou o povo por acidente.


Só que dessa vez, seus experimentos eram diferentes...


Demônios. Milhões de aberrações de múltiplas formas distorcidas e caóticas diferentes estavam a frente de Z'algatoth. Todos eles eram fruto de seu . Alguns deles tinham milhares de olhos, outros nenhum. Alguns deles tinham centenas de chifres na cabeça, outros dezenas espalhados pelo estômago. Seu plano estava ocorrendo perfeitamente; seu irmão não sabia de nada. E brevemente, ele governaria(pelo menos uma metade) de Nezperdia feita a sua imagem e influência maligna. Am Dhaegar era ingênuo o suficiente para pensar que ele estava tentando praticar quebrar alguma engenhoca com o poder de sua mente; logo ele não estaria preparado para o que viria a seguir.


"Acordem!" gritou Zalgo, alto o suficiente para todos os demônios ouvirem mas não o suficiente para alguém nos andares superiores do Palácio ouvir.


Todas as criaturas terríveis abriram seus olhos, acendendo a chama da consciência em suas, até agora, cascas vazias. "Eu sou seu criador. Eu sou seu pai, eu sou seu deus. Eu os criei para servir as minhas necessidades e para agir ao meu comando. A todas as minhas ações vocês deveram obedecer, se não serão apagados ou punidos." Todas as criaturas estavam ouvindo atentamente as suas palavras, curiosas a razão de existirem e respirarem o ar daquela existência. 


"Eu comando vocês a atacarem todos os habitantes desta terra, desde os guardas leais dos reis até os civis inofensivos. Destruam, ataquem, saqueiem e violem esta terra. Semeiem a discórdia, o caos e maldade. Esta é a minha natureza, e deve ser a sua também; pois eu sou seu pai, seu criador. E eu os chamo Zalgoids!"


Os guardas estavam rondado pelas paredes magníficas do Palácio, quando começaram a ouvir gritos. Eles começaram a estranhar, porque não havia gritos a não ser de felicidade ou alegria em Nezperdia. Eles notaram, entretanto, que os gritos pareciam ser de dor.

Então eles foram investigar, e o que eles viram foi horrível: milhões de aberrações monstruosas despedaçando e mutilando cidadãos nezperdianos. Outros devoravam eles, cuspindo fora os membros e orgãos que não os interessavam. Os guardas ficaram horrorizados com a cena, e foram avisar ao rei.


Am Dhaegar, ao recebeu a notícia, ficou pasmo ao saber o culpado, e ele disse três palavras nunca antes ditas na história de Nezperdia:


"Vamos ter guerra".

*Am Dhaegar e Z'algatoth: O Começo do Universo Creepypasta*Onde histórias criam vida. Descubra agora