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Quando se é adolescente é quando você escolhe o caminho que vai seguir, isso pode ser escolhido pela influência dos nossos pais e amigos ou podemos apenas escolher porque gostamos.

Mas existe um pequenino problema nisso, muitos de nós jovens estamos desistindo de viver e é impressionante o como temos desistido, não posso julgar ninguém, viver tem ficado mais difícil a cada ano, ou melhor, a cada dia; e tem sido tão doloroso, não julgo a bela garota que eu admiro por usar drogas, ou o valentão da escola por bater nos outros para descontar sua raiva  e também não vou julgar o jovem rapaz que se... Se matou...

Não é culpa nossa as pessoas ficarem cada vez mais em cima de nós e jogarem o futuro do mundo que destruíram sobre nossas costas.

Mas eu quero viver, eu quero viver e mostrar para todos o como podemos ter uma chance de viver.

Pois é um fato: Pessoas podem escolher viver!

Pessoas podem e devem escolher viver! Se me permitem o palavreado: Dane-se os outros, o que importa é o nosso futuro e o que queremos fazer dele, não o que nossos pais querem!

Sempre quis ser escritor, sempre amei o como conseguimos fazer mágica unindo cada palavra, frase, verso e conseguimos construir algo que pode transformar a vida ou o modo de ver o mundo das pessoas.

Meus pais queriam que eu fosse advogado ou chefe de uma empresa, mas nunca me dei bem com números, estatísticas e coisas desse tipo, meus amigos? São tão mentirosos que eu juro! Poderiam se tornar políticos! Não creio que possam me ajudar com uma escolha dessas.

Meus pais aceitaram após um tempo meu desejo de ser escritor e agradeço por isso, sei que querem o melhor para mim, mas mesmo sendo o melhor, não é o que eu realmente desejo.

Minha avó me ensinou a ler e a gostar disso, também aprendi a escrever com ela, e toda vez em que me sentia mal após sua morte, escrever me fazia lembrar dela, me fazia sentir algo bom, algo que eu precisava.

Acabei me acostumando tanto com isso, que agora não há uma vez na qual eu preciso desabafar que deixo de escrever o que sinto, quando você escreve ou fala sobre sua dor, medo, raiva ou até mesmo alegria, o peso do mundo em nossas costas diminui e tudo parece ser finalmente possível.

Porém tenho que admitir, amo escrever e realmente não necessito de muito, mas de todas as vezes em que me chamei de escritor, me senti como se isso fosse real, mas quando escrevi a primeira palavra deste livro sorri porque percebi que deste livro não sou escritor:

Pois realmente era um fato: Com esse livro me transformei em um contador de fatos!

FIM!

E Era Um Fato.Onde histórias criam vida. Descubra agora