Capítulo 15

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Will - Por favor Maite acredite em mim, eu me arrependi de ter feito aquilo com vc, me perdoe.

May - Farei um esforço para acreditar em vc, mas não me peça para te perdoar, vc não imagina o mal que me fez,  quantos dias e noites eu passei chorando por sua culpa, suas palavras ecoam na minha cabeça até hj, me desculpa mas é muito difícil para mim. [ Me levanto rápido e ele me acompanha ficando de pé tb e me olhando ]

Will - Eu entendo e mais uma vez te peço desculpas por isso, vc me ama ainda, não ama?? [ Fico olhando aqueles olhos que eu não havia prestado atenção no passado, mas eram lindos, eles estavam cheios de lágrimas, de rancor, ódio mas tb no fundo deles havia amor ]

May - William por favor me deixa ir embora, está bem?

Will - Não vou te deixar ir, antes de me dizer se me ama? [ Ela não me responde, ela vai em direção a porta para sair, mas eu seguro o seu braço e a beijo, nossos lábios mantiveram-se colados e totalmente imóveis por um momento,não havia incertezas, não parecia errado ou imprudente,estávamos prontos, como se já tivéssemos esperado aquilo por muito tempo, movemos as bocas ao mesmo tempo, o desejo explodiu,perdi-me nas milhares de sensações,a língua dela acariciando a minha, o hálito adocicado, sua mão em minha nuca, os batimentos cardíacos descompassados... Passei muito tempo da minha vida sentindo os beijos e as carícias de mulheres falsas e aproveitadoras, mas ali eu sentia uma ternura, amor e paixão, senti a nítida impressão de que estava exatamente onde deveria estar,gemi involuntariamente, extasiado, enfeitiçado e entregue ao melhor beijo que alguém poderia partilhar, Maite pressionava-me contra si, mostrando que todo o contato não era suficiente,uma das minhas mãos deslizou por seu braço e notei seus pelos eriçados,gostei de saber que não era o único a sentir a maré de arrepios,gemidos guturais brotavam dela,por mais que me faltasse o ar, não estava disposto a deixar de sugar aqueles lábios macios, foi um beijo perfeito, nunca imaginei que podia existir algo assim,infelizmente, precisamos nos separar quando o ar exigiu seu lugar em nossos pulmões, a separação foi abrupta, pois estávamos tão envolvidos que, distanciar nossos corpos, exigiu um grande esforço de ambas as partes,cambaleamos, arfando,meio tonto, precisei me apoiar em um móvel,os poucos  fui me recuperando e, pela primeira vez, soube exatamente o que dizer ]


Parecia ImpossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora