Lilith

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De repente ganhei
O fôlego da vida
Ao lado que daquele
Que eu viveria

Mas o que eu não sabia
É que inferior eu seria
Por apenas ter um ventre
Que frutos produzia

Se livre arbítrio eu tinha
Para que me prenderia?
Viver a mandos de alguém
Que em nada a mim diferência

E por reclamar meu direito
Perdi todo meu respeito
Expulsa do paraíso
Por conta daquele que se auto empoderou

Mas eu não permito
Viver sobe o solo seco
E ele sob o gramado fresco
Por apenas dizer

Que um deus disse
que igualde eu não teria
E a ele reponderia
O serviria por toda vida

Mas se eu não podia
Ele também não teria
O paraíso que direto eu tinha
Então expluso eu lhe faria ser

Me conhecem como algo mal
Mas minha maldade foi apenas
Reivindicar meu livre arbítrio
Perante aquele que ousou me controlar.

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