Oi, oi, oi, meus amores! <3
Finalmente a quinta-feira chegou e, com ela, o nosso solteirão! Nem preciso falar que estou muito, muito, muito feliz com todos os comentários e estrelinhas, por saber que vocês estão gostando e se divertindo muito com a história. Essa é a primeira comédia romântica que escrevo e saber que estou indo pelo caminho certo me dá um quentinho no coração. Mas, também, não podia ser diferente, né? Romeo é uma figura! Hahahaha.
Vamos ao capítulo de hoje? Algo me diz que essa sessão de autógrafos vai fazer com que o Romeo se aproxime um pouquinho mais da nossa escritora de romances... Vamos ver!
Beijos <3 <3 <3
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Alice entrou na sala de autógrafos às dezesseis horas em ponto e as leitoras foram à loucura. Houve muita gritaria, palmas e celulares estendidos gravando tudo. Por sorte, eu era alto e consegui observá-la por cima dos celulares e acabei sorrindo ao ver como estava linda. Com o cabelo preso em um rabo de cavalo elegante e vestida em uma calça jeans e uma blusa que marcavam as suas curvas, Alice acenou para todo mundo e mandou beijos, sentando-se em seguida.
Uma mulher que segurava um microfone pediu para que as leitoras ficassem calmas e se sentassem. Quando as mulheres finalmente se acalmaram, ela se apresentou.
— Boa tarde, pessoal, eu sou a Camila, dona do blog Amores Literários e vou mediar o bate-papo com a nossa escritora maravilhosa, Alice Carvalho! — Novamente, mais palmas e a Camila levou mais um minuto inteiro para voltar a falar. — Primeiramente, quero agradecer a editora por ter me convidado, quase não acreditei quando abri o e-mail, porque, assim como vocês, sou muito fã da Alice e dos mocinhos maravilhosos que só ela consegue escrever. Eu não sei vocês, mas, a cada livro que ela lança, eu me apaixono e ganho um novo mocinho favorito.
— Ai, é assim mesmo! — Giulia murmurou ao meu lado. — Pensei que ninguém poderia superar o Rodrigo Alencar, mas o James Slater superou todas as minhas expectativas!
Eu queria saber mais sobre os personagens que ela estava mencionando, mas, como não os conhecia e não entendia nada sobre aquele universo fictício, fiquei quieto e apenas sorri — não que Giulia estivesse interessada na minha resposta, pois ela estava ocupada demais olhando para a Alice como se ela fosse uma divindade. Eu sequer poderia julgá-la, pois a Alice era uma coisa linda de se observar — tudo bem que eu a olhava com outros olhos e que, dentro de mim, eu sentisse todo o tipo de sentimento, menos o amor de fã.
Camila entregou um outro microfone para Alice e a sua voz ecoando pela sala me chamou a atenção. Ela tinha um sorriso lindo e olhava para as leitoras com emoção.
— Nossa, vocês não podem imaginar como estou feliz por estar aqui! De verdade, meus amores, antes de tudo, eu preciso agradecer. Se não fosse por vocês, nada disso estaria acontecendo agora.
As leitoras murmuram vários elogios e Alice ficou com as bochechas vermelhas. Eu ao menos conseguia desviar os olhos dela e me perguntei se estava com cara de bobo, assim como as suas leitoras.
— Alice, nós que agradecemos por você ser essa pessoa tão especial e amorosa. Sabemos que você prioriza muito as suas leitoras e que tem um contato assíduo com elas através das suas redes sociais. Para você, é importante manter esse diálogo? — Camila perguntou.
— Com certeza! É através das minhas leitoras que eu consigo descobrir como o livro foi recebido, se os personagens as cativaram... Sem contar que as opiniões de todas elas são o mais importante para mim! — Alice respondeu, virando-se para as leitoras. — Não imagina como é gratificante abri o Instagram, o Facebook, meu e-mail e ler o feedback de cada uma de vocês. Amo saber o que acharam do livro, como se sentiram tocada pelos dramas dos personagens, como amaram as cenas mais quentes... — Todo mundo riu junto com ela. — E o mais importante, como são carinhosas comigo. Eu recebo tanto amor que não me aguento, quero abraçar cada uma!
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A Morte de um Solteirão (DEGUSTAÇÃO)
RomanceGosto de pensar que sou um homem livre, um verdadeiro solteirão e nada nunca abalou essa minha convicção. Veja bem, aos trinta anos, bem-sucedido, com tempo livre para sair, curtir e transar, a palavra "relacionamento" pode ser tão fria quanto um ic...