Lara silva:
Minha vida nunca foi das melhores, nunca tive um amor de mãe direito. Minha mãe na primeira oportunidade que teve me jogou em um convento, o Por que? Eu não sei. Ela sempre vinha me visitar mas sempre que eu perguntava o Por que disso ela sempre mudava de assunto. Com o passar do tempo eu me acostumei aqui no convento, aprendi bastante com as freira, e meu pensamento mudaram desde então. Eu sofria sim, eu sempre tive a curiosidade de saber como era o mundo lá fora.
Hoje completo meus 18 anos, agora no momento estou me despedindo de todo mundo aqui, já que estou de maior eu não poderia mais ficar. Minha mãe chega e pega minhas malas colocando no carro e logo entro.
Carla: vc não sabe a saudade que eu sentir de você - fala sorrindo sem mostrar dentes.
Lara: eu também estava, mãe. - ela sai do local e logo chegamos na cidade, olho atenta pra tudo, não é como eu imaginava. As pessoas usavam as roupas mostrando praticamente o corpo todo. Achei muito errado isso, já eu estava com uma roupa cobrindo praticamente tudo.
Carla: quero você longe desses tipo de gente que se veste assim, essas pessoas não prestam - fala prestando atenção no trânsito. Avisto uma mulher se beijando com outra mulher. Olho pra isso assustada.
Ela entra em um lugar estranho que tinha vários homem armados na portaria, crianças correndo na rua. Mulheres com as vesties mostrando o corpo todo e Homens vendendo drogas.
Lara: mamãe onde estamos? - ela estaciona o carro em uma casa e faz sinal pra mim descer do carro e logo faço o que ela pediu
Carla: aqui é o morro da rocinha. Eu não quero vc mantendo contato com ninguém daqui tá me ouvindo? - assinto. - eles não são de Deus - arregalo os olhos
Ela coloca minhas mala dentro de casa e entramos. Era uma casa simples, igual as outras. Não muito grande mais era confortável.
Ela me leva até um quarto
Carla: você vai ficar aqui - fala colocando minhas mala no chão e eu assinto. - você entendeu né? Nada de falar com esse povo.
Lara: eu entendi - forço um sorriso e logo ela sai do quarto trancando a porta e eu fico sem entender. Tento abrir a porta mais tá fechada por fora
Seguro as lágrimas sabendo que o inferno com ela ia voltar. Pego uma toalha do guarda roupa e vou até o banheiro e tomo um banho.
Tainá narrando:
Taina: EU TE ODEIO TH - falo chorando e corro pro quarto
TH: EU AINDA NAO TERMINEI DE FALAR TAINA. VOLTA AQUI - Ele corre atrás de mim mas sou mais rápida e fecho a porta do quarto com a chave - você sabe que eu posso quebrar essa porta né? - meu coração quase solta pela boca - eu só quero uma explicação do que você tava fazendo com o Lk
Tainá: você não acha que eu já tô grandinha pra ter que ficar te dando satisfações? Você é meu irmão, não meu pai.