Festa Beneficente

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Jhon Keller

Vivi dias sob uma espera, que vivia em função do tempo alheio, e deixei de viver o que seria pra mim, o que se tornou indiferente para os outros, aos poucos vou aprendendo e dando um rumo aos meus sentimentos, hoje me sinto mais seguro porque eu faço o meu tempo.

Dias atuais fui convocado pela minha diretora assistente do FBI Brie Larson. Já que estava no prédio, apenas fui para a sala da Silver.

— Bom oque temos? — perguntei me aproximando da mesa computorizada.

— Vamos prender Diego Hermanez. —ela falou animada.

— Como? —perguntei curioso, notando a curiosidade dos angentes e a diretora.

— Hoje vai acontecer uma festa de leilão, na casa dos hermanez. Como todos os anos! Porém, hoje vão reunir os mafiosos mais perigosos e procurados...

— Pretende prender todos? — Thomas interrompeu ela.

— Eu não terminei! Os mafiosos são casos da cia. Sabemos que Diego Hernandez tem um asernal de armas. O acesso é privado, mas eles não podem duvidar da capacidade de ninguém. Enfim, nosso alvo é Gabriela Hernandez — sua foto é mostrada na tela.

— Eu conheço essa mulher, de algum lugar... só não lembro da onde — falei esperado que alguém me lembrasse.

—Filha de Diego, uma das causadoras das maiores mortes de grandes pessoas. Presidentes, deputados, a câmera de senadores. Grandes terroristas. A lista é grande. Preciso que você Jhon, se aproxime dela, e consiga pegar todos os arquivos que provam seus crimes.

—Keller, pelo amor. Esqueceu que são mafiosos? Tem grandes hackers no comando de seus arquivos, casas espalhadas pelo mundo todo. Primeira suspeita, eles metem o pé. —Thomas tirou palavras da minha boca.

—Por isso não vão desconfiar, você vai ir apenas com suas habilidades e um crimonoso chamado Justin Bieber. Fiz seu histórico e seu nome ta na lista. Alguns agentes vão disfarçados, para caso aconteça algo. Mas você vai sem escutas, rastreadores e nada que te entregue. Precisamos prender a mafia hernandez, nem que seja um por um.

Sua entonação foi para uma ordem, por mais que ela só cuidasse da parte de tecnologia do FBI. Esse plano ou poderia dar muito certo, ou muito errado. Tudo dependia das consequências que aquilo iria trazer. Não estavamos mexendo com civis, eram homens que só por te olhar, atiravam em você.

Mas acredite, medo eu nunca tive. México! Aqui vou eu!

[...]

O avião finalmente pousou, me acompanhavam Thomas e Christina. Iriam ficar comigo no hotel, e pra variar, eu ficaria de vela. Olha que o caso importante não era esse, mas dormir no mesmo quarto que um homem e uma mulher, pervetidos. Não é tão legal.

Ao descer do avião, não podia chamar muita atenção, já que agora sou um bandido, do qual minha história ainda não sei qual é.

— Da pra andar menos agente, e mais bandido, por favor. Sua postura acaba com a minha —Neels gargalhou depois que acabou de falar.

— Da pra você olhar pra onde está andando e parar de me encher a paciência. — com as mãos no bolso caminhamos até uma limousine a nossa espera.

—Se vocês não calarem a boca, eu juro que quebro os dois na porrada. —disse a estressada Christina.

Arqueei as sombrancelhas, entrando no carro. Sendo levados até Only&Only Palmilla, tinha que ser um bandido de luxo pelo visto. Oque isso mudaria pra mim? Nada. Mas se a Silver pediu, não dá pra duvidar.

Ao chegarmos no hotel, nos hospedamos no quarto, aquele quarto cabia minha casa toda. Nossas malas foram entregues, e logo tirei o terno, um pouco amassado, mas nada perceptível de dentro da mala.

— Vamos, me dá isso aqui. Vou passar pra você. A festa é em duas horas, se apronte logo. — saiu do quarto, possivelmente indo procurar a camareira.

Retirei os sapatos e desabotuei a camisa. Me deixando inquieto sobre uma dúvida que surgiu na minha cabeça.

— Thomas — retirei a camisa e ele se virou para mim — Você está gostando da Chris?

—Que? Que, não, porque a pergunta?

Thomas era uma boa pessoa, mas péssimo em mentiras.

— Sabe que não precisa mentir pra mim né?

— Eu não gosto dela Jhon, eu só.. eu só.. — se sentou na cama, me olhando — eu só considero muito ela.

— Huuum, então considera muito ela, né — sorri jogando a almofada nele.

— Pior que criança em Jhon! —se levantou frustrado.

— Aaa ele ta todo apaixo.. — a porta se abre com o cartão, me fazendo ver a cara de brava da Chris.

— Jhon, você ainda não foi tomar banho?! Quer mesmo que essa viagem de errado?

— Eu não sabia que tinha encontrado e trazido minha mãe pra viagem. — peguei minha box, e uma toalha na cabeceira, indo até o banheiro.

[...]

Estava pronto, cabelo com um bom topete, o terno estava deslumbrante, com seus detalhes feito a ouro, meu sapato, meramente polido. É um mafioso gato, e gostoso.

A limousine branca me levou até a festa, a entrada era com um detector de metais e um segurança, que queria competir com a altura do Jordan. Não podia entrar com armas, escutas, câmbios e nada do tipo. Então era na sorte, não acredito em Deus pra falar que a sorte é dele.

Dei meu nome e entrei a festa, que casarão, era uma das mansões mais deslumbrantes dali. Mesmo que estivesse, não podia parecer facinado naquele lugar, onde cada detalhe era dinheiro sujo. A minha pergunta é, como ninguém prendeu esse cara. Interrompido pelos meus pensamentos, me dou conta que alguém fala comigo, alguém que eu queria ver.

—Olá, acho que não nos conhecemos. — segurou sua taça, estendendo sua mão.

— Gabriela Hernandez, não me conhece, mas acredite. É impossível não te conhecer. — apertei suavemente sua mão, fixado em sua visão. — Sou Justin, Justin Bieber.

— A sim, ouvi um breve relato de você. Ex mandante de um terrorismo na Itália, né? Olha otimas bombas.

Nem eu sabia quem eu era, agora de bandido, virei terrorista. Eu não poderia apenas ser ladrão de jóias? E por falar em jóias, seu colar ofuscava qualquer visão, o colar que seria leiloado aquela noite, e por uma vez na vida, o dinheiro iria para um lar de crianças beneficentes. O motivo deles serem mafiosos não interfere no caráter, ou interfere?

— Tive que usar a propina do presidente, ele tinha bem pouco pra falar a verdade. — sorri, pegando um copo de tequila de uma das bandejas, que ali passavam.

— Querida..

Diego se aproximou, me fazendo levar a atenção para ele. Sim sou hetero, mas qualquer hetero lúcido, ve esse homem e fica alucinado.

— Por que não me apresenta seu novo amigo?

HernandezOnde histórias criam vida. Descubra agora