Gabriela Hernandez
Em mais uma tarde escura, nuvens cobriam o céu, e meu quarto tinha que ser iluminado por luz elétrica, que logo foi desligada assim que sai dele.
Caminhei até o escritório de meu pai, a casa era enorme, mas ainda não tinha meu próprio escritório, fora o da empresa. Bato na porta, encostando meu cartão na trave de segurança, abrindo a porta.
- Meramente papai, usar um desses cartões, me faz sentir como uma, empregada sua.
Fechando a porta caminho até o pequeno balcão, nos servindo tequila.
- Já que acha ruim porque insiste em ter os cartões? - assinando seus papéis, falou de modo hostil.
- Talvez seja porque sem ele não tenho acesso a nada. - respondi no mesmo tom, me sentando a cadeira a frente da mesa, entregando então seu copo. - Como vai o caso de German?
- Ele simplismente sumiu depois de me entregar os diamantes. Não posso agir, CIA está atrás dele. -soltou os papéis levantando da mesa com o copo em mãos.
- Pense, o homem é um assassino, ex patrulhante da marinha, além de fazer todo trabalho sujo, que seus colegas não fazem. Acha mesmo que ele ainda está vivo?
- Porque não estaria Gabriela? - me levanto indo até o mesmo.
- Sabemos de muitas coisas papai. - passei a mão nos seus ombros ajeitando seu terno - Só sobrevive aqueles que sabem lidar com o serviço. Caso ao contrário...
Sinalizei uma arma com os dedos a colocando na cabeça, a atirando.
- Ou não. German Keller, roubou esses diamantes, o problema não foi me pagar com eles. Foi de quem ele roubou.
Se aproximou do computador, digitando algo. Entendiada levantei as sobrancelhas, esperando que falasse algo.
- Pet sinus ponto com - terminei a bebida do meu copo.
- Oque? - me indagou.
- Crise de meia idade? Pet sinus é um site não catalogado e nem monitorado por nenhuma rede de proteção. Por isso, German usava pet sinus, para se comunicar com a "vítima" - sinalizei com as mãos - digamos assim.
- Porra! Porque não pensei nisso antes? - voltou a teclar.
- Porque estava ocupado demais pensando em como executa-lo. Te vejo na festa. - caminhei até a porta, a abrindo.
Vendo uma mulher na minha frente, junto a assistente do meu pai. Estava vestida como uma prostituta, olha ela precisa de uma ajudinha. Um consultor de moda talvez?
- Papai - me viro para a mesa- acho que você tem uma visitinha.
Passo por ela, sentindo aquele aroma. Olha até o gosto para perfume era ruim. Caso perdido.
Noite
Após a conversa com meu pai, passei o resto da tarde em meu quarto. Nesta noite haveria uma festa, chamada "ruby in house, Hernadez". Meu pai costuma dar essas festas para captar criminosos, mas nunca tira seu sobrenome de qualquer festa. Em festas como essas se encontravam os maiores bandidos dos quatro cantos do mundo, que ainda estavam fora das celas. Passavam por um detector de metal, então não podiam levar armas. Gostávamos de lutas limpas.
Em meu corpo estava um vestido vermelho, tom escuro. Um salto preto, com alguns rubis em enfeite. Mas para finalizar todo aquele glamour, um colar que estava sendo leiloado. L' Incomparable Diamond Necklace, é uma Colra de Diamantes Incomparável. E também uma isca, para o próximo homicídio do meu pai. Ele está no valor de 55 milhões de dólares.
Não faço o trabalho sujo, caso esteja pensando isso. Hernandez tem um único dilema: "Viva para honra-los, ou morra para vencer"
Mas pelo contrário, o dinheiro iria para uma caridade, que escolhemos enviar dinheiro. O lavando, e trocando por dinheiro limpo. Temos assuntos com aquele lugar, que preferimos não falar. Mas para os bandidos os beneficios eram nosso e deles. O colocar revendido podia custar o mesmo valor, ou o dobro dele. Mas me pergunta, porque não vendemos pelo dobro? Não precisamos de dinheiro, acredite. Só daquele valor, e oque for a mais é lucro.
Sai do meu quarto, um pouco depois do horário, desci as escadas, chamando atenção de alguns homens. Alguns cafajestes, outros que gostaria de ver na minha cama. Fui em direção aos champanhes da adega do meu pai. Mas logo, um dos garçons me serviram. Quando estava descendo, notei carne nova. Após aborda-lo, e trocar alguns minutos de conversa, percebi o quão deslumbrante estava, e bem mais estiloso que qualquer um daqueles.
- Querida - a voz do meu pai ecoou em meus ouvidos, em meio a música clássica, de fundo- Porque não me apresenta seu novo amigo? - Passou o braço em meus ombros.
- Papai, esse é Justin Bieber. Acabei de conhecê-lo. Acredite, não quero que seja só meu amigo! -prossegui um tom de malícia, bebiricando o champanhe.
- Mandante do terrorismo na festa de anunciação aos jogos da Itália. - esticou a mão, com um sorriso afrontador no rosto.
- Então, tem um bom nome? - tirou a mão de meu ombro, o comprimentando.
- Nada de bom há em mim -inclinou a cabeça, ainda com aquele sorriso, que me deixava cada vez mais excitada.
Meu pai riu, pareceu gostar dele. Olha, é difícil fazer meu pai rir. Justin, concerteza é sortudo. Papai se despede, e conversamos mais um pouco, desta vez sentados em uma das mesas, do grande, pequeno, bar.
Leiloamos o colar e conseguimos vender por 90 milhões de células americanas. Comprado por Alisha Gomes, essa mulher não pode ser tão rica, ela começou roubando carro. Quem começa com tão pouco?
- Então quer dizer quem além de uma mulher atraente, gosta de bons negócios? -o rapaz me pergunta, me acompanhando até os fundos.
-Justin, se for para jogar baixo, é melhor que me tire do baralho, angel - sorri, sentindo meu celular apitar.
Peguei ele recebendo uma mensagem do meu pai, parecia ser algo grave então abri ali mesmo. O respondi e pedi licença para o gostoso, e seduzente, cavalheiro. Caminhando então até a adega.
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Hernandez
AcciónDrama, romance, suspense, ação. Mas lembre-se, nem todos os "eram uma vez", terminam em bons finais. Jhon Keller, é enviado para uma missão no México, agente do FBI, investiga a vida da grande mafia Hernandez. Comandada por Diego Hernandez e Gabriel...