twelve

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Minho e Jisung passaram a tarde inteira conversando e trocando carícias. O tempo passou tão rápido que nem perceberam quando já estava de noite, só se deram conta quando a mãe de Jisung chamou os dois para jantar.

O jantar foi baseado em: brincadeiras, piadas, risadas e mais risadas.

Minha estava feliz, na verdade ele estava muito feliz. Ele sentia que fazia parte daquela família - mesmo que não fosse do mesmo sangue -, pois a mãe de Jisung o tratava tão bem que parecia ser um filho para ela, e Minho gostava disso.

Quando terminaram de jantar, os dois ajudaram a mãe com a louça e depois foram para o quarto de Jisung.

- Eu já vou me deitar ok meninos? - começou - Não esqueçam de usar camisinha. Boa noite para vocês! - saiu rápido e foi em direção ao seu quarto.

- Por que minha mãe é assim? - Jisung perguntou rindo de nervoso, poxa, estava muito envergonhado.

- Eu gosto dela - Minho confessou sorrindo

- Que bom porque ela vai ser sua sogra - o Han disse piscando para o mais velho que apenas o olhou confuso - Qual é Minho, você sabe que eu gosto muito de você. Então não vai demorar tanto para ter um pedido.

- Eu não acredito que você vai fazer isso. Se você não tivesse falado eu nunca iria descobrir - Minho falou sorrindo.

- Como? Eu sou tão óbvio - disse rindo e Minho riu junto.

- Verdade. Você não sabe ficar com a boca fechada, amor

- Me desculpa, eu não consigo - disse se defendendo - Agora deixa eu ver como tá o machucado.

Puxou Minho para se sentar na cama e ficou em pé. Analisou o machucado que Minho tinha na cabeça - por conta da mãe - e viu que estava melhor, mas ainda sim, saindo um pouco de sangue.

Jisung limpou o machucado e óbvio que Minho reclamava de dor. O Han terminou de limpar tudo e deu um beijo na bochecha do mais velho que só sabia resmungar.

- Você sabe que não pode ir para aula amanhã né? Ordens médicas - o mais novo disse se deitando na cama e puxando o mais velho para se deitar com ele.

- Eu sei - suspirou - Que pena, eu gosto da escola

Ficaram em silêncio por um tempo apenas aproveitando a presença um do outro. O mais novo estava tão apaixonadinho, que era difícil se controlar perto do mais velho, então apenas se deixava levar. Com certeza iria cuidar de Minho até o dia em que a morte os separasse.

Jisung suspirou.

Estava pensando em fazer outra carta para o Lee, já que foi por esse estilo que descobriram os sentimentos um do outro. Olhou para Minho ao seu lado e viu que o mesmo estava quase adormecendo. Sorriu. Era fofo como Minho ficava com um biquinho enquanto dormia.

Jisung se levantou sem fazer barulho e foi em direção à sua escrivaninha, pegando uma folha e um lápis. Olhou para a carta que Minho tinha lhe dado quando confessou seus sentimentos e sorriu bobo. Minho era bom com as palavras.

Começou a carta depois de um tempo pensando.

Naquela papel apenas tinha os sentimentos mais sinceros do Han. Ele tentava se expressar ao máximo com as palavras, mas não era tão bom nisso igual a Minho.

Sorriu apaixonado enquanto estava escrevendo. E essa era a sensação que Jisung adorava sentir. Terminou sua carta e a dobrou colocando em um envelope.

Saiu do quarto e foi em direção ao da sua mãe e bateu na porta. Escutou um "pode entrar" vindo da sua mãe e então entrou.

- Mãe, eu vou sair rapidinho ok? Você poderia ficar de olho no Minho? Ele já tá dormindo.

- Para onde você vai uma hora dessas mocinho? - a mãe perguntou desconfiada

- Comprar uma flor - disse e quando viu que Yoona iria abrir a boca falar alguma coisa ele logo completou: - É para o Minho, eu fiz uma carta para ele.

Yoona sorriu. Estava feliz pelo filho.

- Então pode ir, filho - disse sorridente.

Jisung não demorou muito a sair de casa. Olhou pelo seu celular para ver onde tinha uma floricultura perto de sua casa e que também estivesse aberta a essa hora.

Viu que tinha uma não tão longe e foi andando até lá. Quando chegou ao local reparou o quanto era bonito e organizado. Adentrou o local e o cheiro de flores logo impregnou em suas narinas.

- Boa noite, como posso ajudar? - escutou a voz gentil da atendente e caminhou calmo até o balcão.

- Eu queria uma flor para dar a uma pessoa especial, só que estou em dúvida - disse rindo de nervoso

- Sem problemas, eu posso lhe ajudar. Essa pessoa para qual vai dar a flor, ela é o que sua? - perguntou gentilmente

- Ele é meu namorado - disse feliz, não teve pedido ainda mas do mesmo jeito Jisung considerava a relação deles como namoro.

- Hm, que tal um buquê de flor de cerejeira? Elas simbolizam o amor, a felicidade, a renovação e a esperança - disse animada

- Então eu vou querer esse mesmo - disse sorrindo vendo a animação da garota.

- Pode deixar que é por minha conta

- O que? Não, não precisa, eu pago

- Eu estou dizendo que é por minha conta, então não discuta - disse tentando ficar séria, mas depois sorriu.

- Isso não vai te prejudicar? - a garota negou - Aliás, por que decidiu isso?

- É que você falou desse seu namorado com um olhar tão apaixonado, que eu fiquei tocada. Então eu decidi isso. Eu tenho certeza que ele te ama muito

- Eu também amo ele. Muito - disse sincero - Eu já vou indo porque está tarde. Qual o seu nome?

- Yves, e o seu?

- Jisung - disse sorrindo - espero te encontrar mais vezes, Yves

- Igualmente!

Saiu sorrindo que nem bobo da floricultura pensando em como Minho iria adorar essas flores. Chegou em casa e foi até o quarto da mãe para avisar que já tinha chegado.

Colocou as flores na água para não murchar, afinal só entregaria para Minho amanhã e torcia para o mais velho gostar.

Se deitou ao lado de Minho novamente e sentiu o mais velho o abraçar. Depois de se aconchegar mais aos braços do Lee, acabou adormecendo.

LETTER TO YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora