Dia 4

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A angústia está a consumir minha mente, enquanto ela rir da minha dor. Me encontrava em uma situação precária, minha perna piorou e isso me fez andar mais devagar. Sinto minha cabeça doendo a cada dia. Eu me sentia cada vez mais próximo da morte.

Entrei no porão da casa, que estava coberto pela sujeira, e ao andar nesse lugar, eu consegui encontrar a garagem e lá estava meu carro.

- Desgraçada. - Sussurei com intenção de pôr esse pensamento só pra mim.

No mesmo havia uma espécie de sauna, algo curioso para estar em uma garagem. Porém curioso, eu apertei um botão que havia perto da porta, e assim que fiz isso, um gás venenoso se expandiu dentro dela, então decidi usar isso para meus propósitos.

Peguei um vaso que se encontrava no lugar e o joguei dentro da sauna, após isso, eu corri para me esconder dentro do armário que havia no lugar.

Ela apareceu e entrou dentro da sauna, vi isso como uma oportunidade perfeita para mata-la.

Sai do armário e andei o mais rápido para fechar a porta, e consegui trancar. Após isso, eu liguei o gás e a aquela mulher desmaiou com rapidez.

Eu finalmente me livrei dela.

Faltava a chave que estava dentro da melancia, porém a vovó a escondeu em outro lugar para dificultar minha busca, mas como eu tinha matado ela, eu poderia achar com paciência.

Eu a encontrei dentro do microondas da cozinha, e me via feliz ao saber que a minha última busca terminaria naquele momento, mas eu estava enganado.

Percebi aqueles infernais olhos atrás de mim, quando eu me virei, eu a vi. Minha sanidade se caiu ao ponto de eu não decidir desvia-la, agora eu queria confrontar o meu pesadelo, mesmo estando desabilitado.

- O que você quer, sua desgraçada? - Gritei, com as forças que ainda existiam em mim.

Ela ficava cada vez mais perto, naquele momento, eu sabia que seria menos de um dia para mim.

- Me deixe ir embora...

Ela chegou perto demais e assim, começou o dia cinco, o meu último dia.

VovóOnde histórias criam vida. Descubra agora