Um cuidado para um descuidado • Jikook!

Vinte e três.

Estou arrasada pelo MMA , as apresentações icônicas e os prêmios mais que merecidos, todo esforço de voto vale a pena no final . Então, galera, último capítulo, preparades? Eu não estou, não vou ficar enrolando muito vocês aqui, mas leiam as notas finais, por favor! Boa leitura!

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Jimin se arriscou bastante, não sabia se o abraço havia sido apenas por alívio por ele estar fazendo o tratamento ou não. Não sabia se Jungkook iria querer ficar e não sabia se ele aceitaria ir com calma, porque, afinal, apesar de ter aprendido que pessoas importantes não deveriam ir, ele precisava aprender como elas ficavam. Mas Jimin teve todas suas respostas ao sentir seus lábios serem praticamente amassados pelos lábios finos do homem a sua frente.

Sua resposta para a própria pergunta se ele havia tomado a medida certa chamando o moreno em seu apartamento também fora respondida: sim. Logo o simples selar de lábios se intensificou, pelo próprio Park, tornando-se um beijo até afoito com ambos demonstrando a saudade que sentiram um do outro, o medo que haviam sentido pela dúvida se continuariam ou não, se voltariam a se ver de fato. Eram inúmeras perguntas e medos, mas a resposta estava bem ali: nas línguas se entrelaçando, nos lábios se tocando, nos braços de Jungkook abraçando a cintura de Park para trazê-lo mais perto, nas mãos de Jimin que horas acariciavam a nuca do outro e horas percorriam pelo pescoço e braços.

Não era suficiente, não mesmo, ainda estavam longe. Quase como se as almas estivessem ligadas, combinando os movimentos, ao mesmo tempo que Jungkook puxou Jimin para seu colo, este já se ajeitava para passar uma perna de cada lado do corpo do outro. As mãos do mais novo passeavam pela cintura e pelas coxas do outro, apertando, acariciando. Enquanto Jimin entrelaçava seus dedos no cabelo de Jungkook e descia os beijos por seu maxilar e pescoço, deixando pequenas marcas, ouvindo o maior arfar de forma baixa e o membro deste já começar a dar sinais.

Entre muitos pensamentos, Jeon ainda se preocupava mais do que tudo com seu hyung, então lembrou de que na sala não seria um bom lugar, por conta do tratamento, o corpo do ex ruivo poderia ficar dolorido e ele não deveria ficar exposto ao frio, então, não demorou para segurá-lo firme e levá-lo para o quarto, onde teria mais espaço, conforto e era mais aquecido. Deitou o corpo menor na cama e logo começou a tirar sua própria blusa de mangas compridas, em seguida de sua calça jeans e meias. Ficando quase completamente exposto para Park, voltou a se aproximar e começou a beijar o pescoço dele com calma, arrancando pequenos suspiros do mais velho. Aproveitou-se do momento para tirar a camiseta do menor a baixo de si e descer os beijos por sua clavícula, barriga (nitidamente mais magra, julgando ser pelo tratamento) e voltando para os mamilos grandes e marrons, aos quais beijou e chupou, tendo o prazer de ouvir os gemidos contidos do menor. Começou, então, a tirar a calça de moletom que ele usava e desceu os beijos pelas coxas, raspando os dentes suavemente, logo terminando de tirar a peça.

Ambos apenas de boxer agora, não seguraram os gemidos quando Jungkook aproximou os quadris e simulou uma estocada, fazendo os membros se chorarem. Não demorou para Jimin tatear o abdômen do maior a cima de si, até chegar no volume notável do outro começando uma masturbação por cima da cueca mesmo, mas as peças se tornaram incomodas e logo foram arrancadas dos dois corpos. Jeon ficou na altura do membro de Park e colocou um travesseiro em baixo do quadril deste para ficar mais confortável e empinado para si, abriu mais as pernas do novo moreno com beijos na parte interna e logo começou a chupá-lo, sem cerimonias de iniciar somente pela glande ou algo assim, mas fora uma decisão ótima, pois ouviu o menor gemer alto, surpreso com o ato. Chupava o membro todo, até deixá-lo bem molhado, então, desceu para as bolas e para o períneo, até chegar na entrada do outro. Não economizou nas estocadas com a língua e nos apertos que dava nas coxas leitosas conforme ouvia seu nome sair dos lábios grossos e quando julgou que ele estava preparado e ouvia Jimin reclamar que o queria por completo, se ajeitou sentando no colchão encostando na cabeceira da cama.

Jimin logo pegou a camisinha no criado mudo e foi até Jungkook engatinhando, bombeou o pau do maior e chupou apenas o suficiente para ajudar a colocar a camisinha e, claro, para estimular o outro que também lhe dava muito prazer. Após revestir o membro do outro como necessário, ficou por cima, com uma perna de cada lado. Eles se abraçaram e Jimin encaixou o outro em sua entrada, logo o acolhendo dentro de si, sentindo um ardor forte inicial, mas com os beijos em seu ombro e pescoço logo esqueceu da dor e começou a subir e descer, de forma lenta, porém funda. Os gemidos, os corpos esquentando, os beijos carinhosos e quentes que trocavam, tudo era único deles. O jeito que Jungkook segurava Jimin em seus braços, era nítido que ele não iria embora como a primavera. A preocupação logo envolveu o mais novo novamente e, então, trocou de posição, deixando seu hyung deitado e ficando por cima para poderem continuar.

Consequentemente, os movimentos ficavam mais rápidos e Jeon tratou de segurar o membro do menor e bombeá-lo para trazer o maior prazer possível para os dois. Sentia as mãos de Jimin segurarem seu corpo como se pudesse escapar a qualquer momento entre seus dedos, mas não iria. Com toda a saudade, Jungkook foi o primeiro a atingir o ápice gozando na camisinha e deixando um gemido arrastado próximo a audição do mais velho, que veio logo em seguida, sujando seu próprio abdômen e a mão do outro. Antes que se separassem, beijaram-se outra vez.

O mais novo, com todo cuidado, saiu e foi ao banheiro para se livrar da camisinha usada e lavar as mãos, levando alguns lenços humedecidos para limpar a barriga de Jimin. Com os lenços já no lixo, voltou para cama e se aconchegou abraçando o menor, ficando um de frente para o outro, acariciou o rosto delicado do ex ruivo, admirando sua beleza como se fosse a primeira vez que o via. Acariciou o cabelo moreno, um pouco mais comprido do mais novo, como se fosse o primeiro toque.

Então, Jimin percebeu que havia muito para aprender sobre seu próprio coração e como curá-lo e não poderia simplesmente continuar como se aquele espaço de quase três meses não tivesse existido. Ele teria que recomeçar e crescer junto a Jungkook. Deixou um beijo calmo no canto dos lábios finos e falou, quase sussurrando:

— Você é Jeon Jungkook?

O mais novo franziu o cenho um pouco confuso, mas sorriu entrando no que o mais velho estava fazendo.

— Sim, sou eu — respondeu baixo e sorriu — Posso ajudá-lo?

Jimin sorriu e acariciou novamente o rosto daquele que lhe trazia uma sensação de afeto, sensação de pertencimento, como se fosse sua casa.

— Sou Park Jimin e recentemente iniciei um tratamento complicado, aprendi muito, mas o que preciso não é mais de uma ajuda com algo físico, porque errei muito deixando alguém querido ir embora e isso nenhum médico nos ensina a curar. Não quero mais ser como estações na vida das pessoas e nem quero que elas sejam na minha. Passei muito tempo cuidando dos outros sem nem perceber que quem precisa de um cuidado, sou eu.

Jungkook o apertava mais no abraço, desejando ajudar Jimin com todos os machucados que pudesse. Então ouviu o menor continuar:

— Jungkook, você poderia cuidar do meu coração? 

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Fim! Ok, talvez não tenha sido o melhor último capítulo do mundo, ou a melhor fanfic do mundo, mas fico feliz por ter conseguido terminar, pensei inúmeras vezes em desistir e apagar a história, mas não fiz isso graças a vocês que continuaram até o fim, mesmo com os hiatus, e, principalmente, à jikooklandia que sempre me apoiou muito! Sem ela acho que nem teria feito outras fanfics além da primeira (vulgo, Paper Hearts). Gostaria muito de escrever outras histórias, até tenho uma iniciada, porém tudo é extremamente corrido para mim, então fica muito complicado escrever, não apenas por questão de tempo, mas por estado psicológico também, espero que entendam e continuem me acompanhando pelo twitter (o arroba é hiadestown).
Apesar de tudo, espero que tenham gostado e tenham pegado algumas lições com a história: saber doar nosso tempo a quem precisa, saber cuidar de nós e dos outros, saber que tudo tem um tempo e esse tempo é pessoal. Nada deve ser passageiro, tire lições de tudo aquilo que viveu, mesmo que tenha acabado, tire lições realmente boas que te façam alguém melhor, seja para você mesmo ou para os outros. Aprender é algo infinito e devemos apreciar isso. 
Obrigada por não terem desistido.