[...]
-escuto alguém bater em minha porta.
-Pode entrar-falo meio alto para a pessoa do outro lado da porta ouvir.
-Clary, eu vim trazer um caso para você-Noah entra em minha sala apressado como sempre e eu sorrio por seu jeito.
-diga Noah-falo o olhando e ele se senta na cadeira em minha frente.
-bom. É em Nova York-quando ouço o nome dessa cidade me dá um frio na barriga-Bom... é um caso de divórcio aonde a mulher quer todos os bens do marido e acusa ele de agressão-Noah diz mexendo em alguns papéis.
-isso é uma acusação bem grave-falo seriamente.
-sim, e eu acho que você não irá gostar nem um pouco de saber de quem é esse caso-ele diz e me olha.
-de quem?-respiro fundo e fico com medo de sua resposta.
-Jonathan Christopher Herondale-quando ele disse esse nome, todas as lembranças daquele dia vieram a tona em minha cabeça. Lembrar daquele terrível dia não me fez muito bem.
-eu acho que pode ter outro advogado ou advogada que possa cuidar do caso-falo me recompondo.
-na verdade sim. Mas esse caso veio parar nas minhas mãos e eu estou com a minha agenda cheia. E então eu perguntei se podia passar o caso para uma incrível colega de trabalho super eficiente, e que por coincidência é você-ele diz e sorri.
-nem vem com esse sorriso. Você sabe muito bem que eu não pretendo ver esse homem tão cedo.
-qual é Claryzita. Faz isso pelo seu amigo aqui-ele diz fazendo uma carinha fofa.
-ok-reviro os olhos-Mas você me paga Noah!-falo irritada-Eu irei somente fazer uma ligação e enquanto isso me faça o relatório do caso por favor-falo pegando o telefone.
Ligação on:
-Izzy?!-falo rapidamente.
-oque foi...? A essa hora da manhã você me ligando?-ela diz com uma voz rouca de sono.
-que a essa hora Isabelle, são dez horas da manhã já. E eu estou indo para aí-falo o mais calmamente possível.
-QUE?!-ela diz em um grito.
-meus tímpanos!
-me conta. Oque vai fazer aqui? Reencontrar o amor da sua life?-Izzy diz em um tom totalmente irônico.
-amor da minha life vai ser o soco que eu darei na sua cara.
-agressiva! Mas me diga. Oque vai fazer aqui?
-passear é que eu não vou. Eu irei a trabalho.
-chata!
-shiu! E eu preciso desligar para pegar o relatório do caso. Beijos-desligo
-aqui está. Tudo em uma pasta-ele diz me entregando e eu respiro fundo.
-ok. Vou buscar a Kat e logo depois começarei a arrumar as malas. Quanto mais cedo eu for, mais cedo eu volto.
-credo Clary, se tornou amarga-ele diz em um tom brincalhão.
-pare de graça-falo e amarro o meu cabelo em um coque e pego a minha bolsa e logo saio do escritório. Dirijo até a porta da nova escola de Kat, já que ela está com doze anos e mudamos de apartamento. Tivemos que escolher um colégio mais perto. Logo chego na porta do colégio e vejo Kat sentada ao meio de uma roda de meninos e meninas que em sua volta riam. Oque? Primeiro dia da minha pequena e eles rindo dela? Saio do meu carro imediatamente e vou até a muvuca de crianças e adolescentes.
_seus olhos são estranhos. Você é estranha!-escuto uma garota dos cabelos tingidos de loiro dizer.
-Katherine-chamo minha filha que estava sentada de cabeça baixa e todos me olham-Kat, vamos-Kat sem dizer uma palavra se levantou com sua mochila e veio até mim.
-e você-falo e aponto para a garota que estava zombando de Katherine-você sabia que eu posso processar a sua família? Por bullying. Você é de menor e não responderia por isso Mas os seus pais sim e como eu sou advogada, eu tiraria cada centavo deles e você não teria dinheiro nem para pagar essa escola-falo o mais calmamente possível-isso é inveja! Katherine tem olhos lindos assim como você também mas para você se achar melhor tem que menosprezar os outros. Mas saiba que cada fio loiro da cabeça dela é natural. Já o seu... Eu não posso dizer o mesmo-falo e seguro na mão de Katherine a levando para o carro e enquanto isso ouço pessoas zombando da garota. Sei que não é o certo. Mas quem mandou mexer com a minha pequena Kat?!
-mãe, não precisava fazer aquilo-ela diz já no carro. Sentada no banco do carona ao meu lado.
-Kat, minha filha... você é linda e eu jamais deixaria alguém fazer algum mal a Você. Primeiro teria que passar por cima de mim-falo e dou partida no carro.
-e por qual motivo a senhora está nervosa?-ela diz me analisando mas eu não tiro a minha atenção da estrada.
-Kat... Eu recebi um caso, e ele é de Nova York-falo e paro em frente ao condomínio.
-oque? A senhora vai para Nova York?
-nós vamos para Nova York. Jamais deixaria você aqui minha pequena. Eu avisarei ao diretor do seu colégio e assim ele poderá lhe enviar as tarefas via e-mail, e assim você não perderá o conhecimento que a escola tem que lhe passar-estaciono o carro e saímos do carro. Tranco as portas e entramos no apartamento.
-vamos que dia? Semana que vem?-ela diz sentada no sofá.
-Não, ainda hoje, e levante esse bumbum daí e vai arrumar as suas malas mocinha-falo a puxando para levantar-se do sofá.
-como assim mãe?-ela diz incrédula.
-eu irei ligar para a Mônica e ela irá comprar duas passagens executivas para hoje.
-ok...-ela revira os olhos e vai em direção ao seu quarto. Pego o meu celular e faço uma ligação para o telefone do escritório.
Ligação on:
-alô?-escuto a voz de Mônica do outro lado da linha.
-Mônica, eu gostaria de passagens para um vôo executivo.
-e qual seria o destino Kat?-ela diz em um tom doce e agradável. Como sempre.
-Nova York. Duas passagens, uma para mim e outra para Kat e tente conseguir para hoje por favor.
-Clary. Eu estou olhando aqui-ouço barulho de dígitos no teclado.
-tem algum?-falo ansiosa.
-sim, tem. Para daqui quatro horas.
-obrigada Mônica. Compre as passagens por favor e coloque na Conta do escritório que depois eu reponho com o meu dinheiro. Depois passo aí e pego. Ok?
-é você quem manda chefe-ela diz e damos risada.
-obrigada Mônica-desligo.
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Katherine:
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A Distância Que Há Entre Nós - Volume 2 (Finalizada)
FanfictionDepois que a vida de Clary foi virada de cabeça para baixo por um homem que dizia a amar. Ela teve que reorganizar sua vida. Ser oque ela mais queria e lembrar de que sua vida só dependia dela mesma. E quem é que disse que para ser feliz precisa d...