Lydia

2 0 0
                                    

Mudar a cidade nunca é um processo bom, seja por vontade própria ou não. É um lugar que não é conhecido como você precisa ler.

No entanto, depois de anos me mudando para outro após outro, isso se tornou algo que eu aprendi a lidar.

Sendo assim, nunca fui de criar laços. De qualquer forma, não era bem o tipo de pessoa que alguém qualifica para ter amizade ou algo mais, ou que acaba por não ser tão ruim no final das contas se considerarmos os fatos.

- Levanta, tá na hora! - ouvir voz grossa e bater na porta do quarto.

Abro os olhos ainda sonolentos e verificáveis ​​como horas no relógio marrom com pulseira gasta, em cima do criado-mudo.

Ainda não é nem 06:00 da manhã, por isso ignoro ou chamado.

Afundo ou rosto no travesseiro para dormir novamente e quando estiver pegando no sono escuto mais batidas na porta.

- Se você não quiser ir andando até o colégio, levanta! - ele diz com voz irritada.

Sempre fica mais irritado pela manhã seu humor parece pior, por isso pondera por alguns segundos se vale a pena ou não aceita sua carona. Mais uma batida violenta na porta me faz concluir que não.

- Não vou precisar de carona, vou de ônibus - digo alto ou suficiente para ele ouvir.

Ouço seus resmungos seguidos de passos.

Talvez fosse melhor levantar, eu não tinha a menor ideia de onde fica a parada do transporte escolar.

Sigo para o banheiro para tomar banho e escovar os dentes.

Troco de roupa e coloco ou velho relógio no meu pulso. Era da minha mãe, por esse memorando gasto gasto ou mantido comigo.

Vou até a cozinha e procuro alguma coisa para comer. A única coisa disponível são as sobras de pizza da noite passada.

Não é a minha melhor escolha, mas escolha uma caixa e coloque-o sobre uma mesa.

- Achei que tinha compreendido meu cereal - digo assim que o homem barbado entra na cozinha para pegar um copo com água.

- Não tenho direito.

- Mas como? - me encontrou no armário atrás de mim e encarou suas costas - Ainda tínhamos, pelo menos, uns 3.000 dólares.

- Acabou - diz sem fazer caso.

- Como acabou?

- Eu gastei com outra coisa. Tinha uns assuntos pendentes.

O ambiente fica com um odor insuportável de cigarro após o acender e levar a boca, soltando uma fumaça em seguida.

- E como as coisas que você quer comprar na casa? - pergunto quase num fio de voz.

- PORRA, EU NÃO SEI GAROTA - explodir, tendo um dos ataques de fúria - EU TENHO QUE RESOLVER TUDO? DÁ UM JEITO!

Ele sai da cozinha me deixando pra trás assustada com sua explosão repentina.

- Não vou voltar hoje, tenho algumas coisas para cuidar - ou ele fala antes de bater na porta da frente. Suspiro e sentado na mesa para comer uma das fatias da pizza gelada.

***

Após andar algumas quadras, finalmente, encontrar o ponto de ônibus escolar.

Olho pro relógio no meu pulso.

Atrasada.

Vejo ou ônibus amarelo comece a se mover, mas por segundos depois.

Corro para conseguir alcançar-lo.

Atypical - StydiaWhere stories live. Discover now