noite de insônia (continuação)

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As garotas acalmaram Caroline, e então as 4 foram para o salão principal para o jantar especial de começo das aulas.
Caroline não gostava da ideia de ter a garota andando com elas.
- Vou no banheiro, preciso retocar meu batom- disse Caroline
A garota foi andando em direção ao banheiro feminino, enquanto pensava em porque aquela garota tinha que ficar justo no mesmo quarto que elas e em compelir ela para ir embora da faculdade.
Andando distraída, ela esbarra em alguém.
Ow sim, era ele outra vez.

- Parece que temos o hábito estranho de ficarmos nos esbarrando por aí, amor.

- Me desculpa, denovo. Eu só estava...

-pensando sobre a sua nova colega de quarto.

- como você sabe?

-Eu vi como olha pra ela.

- É, alguma coisa nela me irrita.

Os dois começaram a conversar enquanto se dirigiam ao salão principal.
Uma melodia suave começa a tocar.

- Me concede essa dança?

- porque eu deveria?

-vamos, amor. Não seja tão durona.

Caroline aceitou o convite. Eles dançaram não só uma, mas 4 músicas juntos.

Quando deu meia noite e todos já estavam dançando, super felizes e sem prestar atenção em nada, Klaus resolve mostrar a ela um lugar.
Era um jardim. Um jardim secreto.
Era tão lindo e perfeito, os cheiros das flores, as cores e a paz que ali habitava.
Era o melhor lugar do mundo.

-Quando comecei a dar aulas, eu sempre procurava um lugar para poder ficar  em paz, sem ser as bibliotecas cheias ou as salas de estudos lotadas da faculdade.

-Eu poderia te sugerir a sala dos professores.

-Sabe, eu não me sinto como eles. E não estou falando de ser um lobo, mas sinto que eles não tem o mesmo nível que eu. Algumas pessoas nascem para serem reis, outros para serem servos.

-deixa eu adivinhar, você é o rei?

Klaus da um pequeno sorriso.
Ele não havia notado como os olhos de Caroline eram lindos, nem como ela ficava perfeita com seu vestido lilás, tão simples, mas que nela parecia uma obra de arte.
Ele se aproximou. Ele sabia o que queria. Mas sabia que era muito cedo.

- Boa noite, Caroline.

Ele deu a ela um beijo na testa, tão leve quanto a brisa de verão, e se dirigiu ao seu dormitório.

Caroline voltou para seu quarto, onde deitou em sua cama para pensar.
Ela queria ele, ela desejava ele.
Mas não podia ter. Ele era professor, ele era praticamente um estranho e, principalmente, ele era um lobo.
Ela não conseguia dormir. Só conseguia pensar em como seria possível um lobo se apaixonar por uma vampira.

𝓤𝓶 𝓮𝓬𝓵𝓲𝓹𝓼𝓮 𝓭𝓸 𝓪𝓶𝓸𝓻Onde histórias criam vida. Descubra agora