My little Piece Of Happiness //Mpreg Namjin

A New Start

    Olá pessoal, estou trazendo mais uma adaptação Namjin para vocês, a fic original pertence a onetruelarry, ela gentilmente me permitiu fazer essa adaptação. A fic é maravilhosa, ela é mpreg, mas não é do universo ABO, espero muito que gostem. Muito obrigada onetruelarry, pela fic maravilhosa.

A luz forte do sol atravessa as finas cortinas de meu quarto, me despertando do sono profundo e gostoso que eu me encontrava. Abri os olhos pouco a pouco para me acostumar com a claridade que invadia o meu quarto, olhei para a mesa de cabeceira, vendo no pequeno despertador que havia ali que eram exatamente 07:14 am, eu tinha dormido exatas doze horas e me sentia totalmente disposto a enfrentar o dia, mesmo que tivesse acordado tão cedo.

 

Me levantei e me espreguicei, andando até o banheiro que tinha em meu quarto e fazendo minha higiene matinal. Tomei um longo e relaxante banho em minha banheira, entrando no meu pequeno closet e escolhendo uma calça jeans preta que ficava justa em meu corpo e uma camiseta branca com mangas vermelhas que iam até o cotovelo, com a escrita vans em azul na frente, uma das minhas peças favoritas para me dar sorte no dia de hoje, coloquei meus tênis pretos, também da marca vans nos pés e desci em direção a minha cozinha, preparando uma xícara de yorkshire tea e pão com manteiga de amendoim, algo rápido, apenas para não sair de casa com o estômago vazio, e pra não correr o risco de passar mal caso não desse tempo de parar para comer, embora eu não fosse muito fã de comer em qualquer lugar, a correria do dia a dia as vezes exigia que eu o fizesse. 

Hoje eu começaria a minha nova vida, em uma nova cidade, com um novo emprego. Tudo era novo em minha vida e eu estava me dando esse merecido recomeço. Sai de Seoul para a pequena Gwan-do* justamente em busca disso, coisas novas e uma vida calma e pacata a qual eu não estava acostumado.

Depois de quatro anos casado, sendo dois deles em meio a brigas e desilusões, eu finalmente decidi por um fim ao meu sofrimento, havia me casado muito cedo, com apenas dezoito anos, e hoje, aos vinte e dois já sou um homem divorciado. Kwan era um verdadeiro cavalheiro no começo de nosso casamento, sempre me trazendo flores e chocolates, cozinhando os meus pratos preferidos e me presenteando com jóias das mais variadas e caras. Era tudo realmente maravilhoso, até o momento que eu decidi que queria um filho e ele se recusou a me engravidar. 

A partir desse momento meu casamento desmoronou, e foi assim nos dois anos seguintes, até que eu finalmente conseguisse colocar um ponto final. Todas as noites eu ficava esperando por ele para jantar, mas Kwan aparecia horas depois, sempre cheirando a bebida barata e perfumes vagabundos de outros homens e mulheres que ele saía e não fazia um pingo de questão de me esconder. 

Eu nunca o amei de fato, sempre foi mais paixão do que amor propriamente dito. Eu me apaixonei por ele novo demais, ele me encantava por ser o cara mais velho e descolado da cidade, e eu fiquei completamente ludibriado por isso, caindo em seus encantos e me deixando levar pela ilusão. Acredito que ele também nunca me amou, eu sempre fui como um troféu pra ele, sentia a maneira que ele gostava de me exibir sempre que tínhamos um evento pra ir, ou mesmo em meio aos seus amigos.

Ele foi o primeiro e único homem em minha cama, e eu posso dizer que fiz tudo o que pude para salvar meu casamento, até que um dia, quando o acusei de traição, ele me bateu, deu um tapa em minha cara e me empurrou com brutalidade para o sofá. Por mais chocado que eu tenha ficado, eu deixei passar, culpei a bebida que estava em seu organismo e esperei que ele me pedisse desculpas no dia seguinte. Desculpas essas que nunca chegaram. Passaram-se um mês até que ele ousou relar a mão me mim novamente, e isso ocorreu mais duas vezes na mesma semana, até que na última das vezes eu fiquei com um hematoma roxo em meu olho esquerdo e aquilo definitivamente foi o fim pra mim, era a quarta vez que ele me agredia e eu sabia que não podia ficar e esperar que houvesse uma quinta ou uma sexta vez. Decidi que não tinha como tentar salvar um casamento que já estava acabado a tempos, estávamos a dois anos sem qualquer contato sexual ou afetivo e vivendo apenas de aparências quando estávamos próximo a família e amigos. Coloquei minhas roupas em uma mala e fui para casa de um amigo.