Capítulo 45

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POV Brooke


- Você é parente? - O socorrista da ambulância pergunta quando vou entrar na ambulância.

- Sou a mulher dele. - Me vejo falando e o homem libera a minha entrada.

- Fica calmo, eu estou aqui... vai ficar bem... - Digo me sentando e pegando a mão de Dominic.

Ele já foi colocado na maca e vamos ir para o hospital.

- Senhorita Brooke, vamos seguir a ambulância, já liguei para o seu pai. - Um dos seguranças que me seguia diz e assim o socorrista fecha a porta da ambulância.

Dominic geme de dor e acho que quebrou o braço, há um corte em sua cabeça e colocaram ele no soro.

- Vou aplicar um medicamento para dor, devemos chegar no hospital em 5 minutos. - O socorrista diz pegando uma ampola e uma seringa.

Vou o caminho todo dizendo que tudo vai ficar bem, durante o trajeto o socorrista me orientou a pegar a carteira e o celular de Dominic, ambos estavam dentro do paletó e não foram danificados, o rapaz anotou o número do RG dele e preencheu uma papelada.

Dominic disse para o socorrista que não tinha alergia a nenhum medicamento e que não tomava nenhum remédio, ele não tem problemas de saúde e naquele momento percebi que conheço muito pouco dele.

Se Dominic tivesse alergia a algum medicamento, ou algum problema de saúde, como diabetes, ou problema de pressão eu não saberia, nunca fomos íntimos e a verdade é que pouco sei sobre ele.

- EU SOU A MULHER DELE! - Berro nervosa.

- Eu entendo, mas daqui a Senhora não pode passar. - O homem que parece um armário gigante diz sério.

- Calma Senhorita, estão cuidando dele. - Um dos meus seguranças diz do meu lado.

- Possivelmente ele vai fazer uma bateria de exames, como foi atropelamento ele tem prioridade, a equipe médica está com ele, aguarde ali na sala de espera, em breve alguém deve trazer notícias. - O homem armário diz apontando para a sala de espera.

- Venha, por favor, Senhorita... seus pais já estão vindo. - O meu segurança diz e vou para a bendita sala de espera.

Me sento na droga da cadeira e me bate uma aflição da porra, ele bateu a cabeça e o braço, não sou médica, mas do jeito que ele gemia de dor acho que vai precisar de cirurgia no braço, toda cirurgia tem riscos e ele pode... não quero nem pensar nisso, ele não vai morrer, ele é forte e imenso, um homem como ele aguentaria de um tudo nessa vida.

Junto as mãos, fecho os olhos e começo a rezar, fico pedindo a Deus para Dominic ficar bem.

"Se ele sair bem dessa eu prometo que vou mudar, eu prometo que vou conversar e tentar... eu juro que vou..."

Falo mentalmente para Deus, volto a orar até que sinto alguém tocar o meu ombro.

- O que você fez? - Abro os olhos olhando para o lado e me deparo com papai furioso.

- N... nada, foi um acidente. - Digo com medo e antes que papai continue me levanto e o abraço. - Eu não quero que ele morra... eu tô com medo. - Falo e sem conseguir controlar começo a chorar.

- Calma... - Papai diz me amparando.

Fico agarrada em papai chorando, e escuto mamãe falar com o nosso segurança.

- Foi um acidente... ele saiu da calçada e estava no meio fio, nesse momento um motoqueiro foi cortar o trânsito e o atropelou... - Ele explica para mamãe.

Destinos TraçadosOnde histórias criam vida. Descubra agora