Plano

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Nathan

-

Não tenho plano. – ela disse dando de ombros.

- Como você aparece aqui falando que precisa invadir o FBI e não tem plano? – perguntou Ryan.

- O que eles têm que posam usar contra mim? – perguntei um tanto curioso.

- Nada. – ela disse ignorando Ryan. – Eles nunca conseguiram uma prova concreta contra você, apenas testemunhas, mas isso não serve de nada sem as provas. – ela completou.

- E porque você quer invadir lá? – essa era a pergunta que não saia da minha cabeça.

- Estou sendo acusada de alguns crimes, das missões que eu fazia. Como sai do FBI vou ser julgada pelas mortes, torturas, documentação falsa e outras coisinhas. Se eu não pegar o meu arquivo e o da Jessie e sumir com ele, vou ser julgada. – disse e eles me encararam depois se entreolharam.

- Miller? – disse Chaz depois de um tempo em que todos ficaram em silêncio.

- Onde fica os dados? – perguntei tentando formar um plano.

- Os meus estão na agencia que eu trabalhava, o que meu pai é chefe. Fica no subsolo atrás de uma porta cercada por seguranças, só quem é autorizado entra lá. Lá é a NCIC, ou se preferir, Centro Nacional de Informações Criminais. Meu arquivo fica lá dentro, essa parte cuida dos crimes hediondos, são os crimes que estão no topo da pirâmide de desvaloração axiológica criminal, devendo, portanto, ser entendidos como crimes mais graves, mais revoltantes, que causam maior aversão à coletividade. – ela explicou.

- O que você fez de tão grave para entrar na lista? – Chaz perguntou curioso.

- Eu matei muita gente inocente, torturei muitas pessoas para conseguir provas, fiz muitas coisas que não me agrada ficar recordando. – ela disse olhando para os pés.

- O Chaz vai ficar monitorando as câmeras de seguranças, Ryan e Alfredo vão se disfarçar de policiais. – comecei a falar mais ela me interrompeu.

- Quem é Alfredo? – Kate perguntou.

- Um amigo. – disse continuando com o plano. – Eu faço a guarda enquanto você entra e pega os arquivos. So que bem mais detalhado, mas o meu plano é mais ou menos esse.

- Explique melhor. – pediu Chris se interessando.

- Ryan e Alfredo vão entrar e abrir passagem para mim e para Kate sem que ninguém perceba nossa entrada. Quando estivermos lá dentro, iremos para o subsolo e entraremos lá e pegaremos o arquivo. Chaz vai monitorar as câmeras para que elas não peguem a gente. Muito simples. E Chris vai estar na saída nos esperando.

- Bom. – disse Ryan sorrindo. – To dentro.

- Também. – disse Chaz e Chris também assentiu.

- Chaz vai buscar o Alfredo. – falei e ele assentiu saindo da sala.

- Preciso de uma moto e armas. – Kate disse.

- Eu busco os equipamentos no galpão. – disse Ryan levantando.

- Vou junto. – disse Chris saindo junto com ele. Deixando Kate e eu sozinhos.

Fui para o escritório e deixei ela lá na sala, não queria botar tudo a perder com ela me descontrolando e agarrando ela. Puxei o quadro da parede fazendo uma das paredes do escritório se levantar, entrei na pequena sala e peguei uma roupa preta, com touca e luvas e coloquei em cima da mesa.

- Tem uma para mim? – Kate perguntou encostada na porta do escritório.

- Entra e escolhe. – disse olhando a parede de armas e pegando duas.

Porque Eu?Onde histórias criam vida. Descubra agora