CAP-2 A cicatriz.

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um pedaço da carne tinha aberto, isso fez com que uma parte do meu rosto ficasse todo ensanguentado, fiquei muito apavorado, o primeiro adulto que veio me socorre foi minha tia, ela me levou pra sua casa que era logo ao lado e colocou barbatimão em cima da carne rasgada, chorei bastante, não demorou muito pra que os vizinhos fossem ver o que tinha acontecido, e logo foram chamar minha mãe lá na igreja, foram de moto, na volta minha mãe ficou tão desesperada que nem esperou a moto parar, ele pulou da moto em movimento; só que eu já estava nos braços da minha avó, quando minha mãe me colocou na moto e me levou pro hospital, mas na minha cidade n tinha a linha certa pra costura a carne rasgada então fui transferido para um outro hospital da cidade vizinha, lá tive que esperar um pouco, chegando na minha vez, os Médicos tinham que costurar aquilo ligeiro pois já tinha passado bastante tempo com aquele ferimento aberto; colocando o sedativo, sem esperar fazer efeito começaram a costurar, pude sentir cada pontada da agulha perfurando minha pele, foi muito doloroso; depois disso com a cabeça fachada e com cinco pontos na testa tive que passar vários dias em casa, sem ir pra Escola ou brincar na rua, pelo menos percebi que minha cabeça era dura o suficiente pra quebrar um tijolo, kkkk.


Depois disso, minha mãe nunca mas nos deixou só em casa, muito tempo se passou e a marca daquele acidente trágico não saia, não se sabe se foi por que passou muito tempo aberto ou por conta do barbatimão que minha tia colocou, só se sabe que a marca continuou lá; com a minha melhora, pude voltar pra escola, mas. Infelizmente já tinha perdido o ano, isso ai, tive que repetir a 3° serie novamente.

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