Reflexo

cap:5 O grande confronto.

Des da tentativa de me adaptar na 5º serie, sobrevivi ate o final do ano, ate chegar na 6°serie, outra luta, os mesmos professores do ano passado, os mesmos alunos do ano passado, não tinha mudado muita coisa, certo teve uns 5 novatos, mas nada que iria influenciar na minha melhoria, logo no primeiro dia já senti a chatice do ano inteiro, pelo menos já estava acostumado com aquela rotina tediosa.
Dessa vez resolvi sentar no fundão da sala, vai que melhorasse alguma coisa, afinal, a vida é de riscos, sentei do lado de um amigo meu, a qual foi a primeira pessoa com quem eu falei daquela escola, nossa amizade ficou bem mas legal, conversava direto com ele, mudei um pouco meu comportamento, pra visão dos professores, mudei pra pior, pra minha visão, pra melhor, estava me sentindo melhor ate comigo mesmo. E n parou por ai, na 7º serie, nada parecia ter mudado, mesma sala, mesmos colegas, claro que teve um ou dois alunos novos, mesmos professores, a única coisa que realmente mudou foi meu comportamento, ate uns dos professores citar a frase em uma grande tonalidade de raiva e ironia.
-Robertom esta transformado
Não só eu ri mas como toda a sala rio comigo, quem diária que eu iria me torna um dos bagunceiros não é mesmo?
Mas a 7º serie não acabou por ai, conheci umas das novatas, ela era loira, linda, e andava com os mauricinhos metido a popular, se chamava Vanessa.
Nossa, que burro eu sou, contei que conheci Vanessa e quase ia me esquecendo de contar como eu comecei a falar com ela, a final ela só andava com os metidinho e a chance dela se torna minha amiga era de 1%.
Bom, pra falar a verdade eu comecei a falar com ela de um modo um tanto radical, calma, eu não a sequestrei, mais foi mas ou menos por ai. Em um dia normal esperávamos da o toque para podermos entrar nas salas de aula, ficávamos esperando no lado de fora, era tipo uma regra da escola (não deixarem os alunos entrarem antes do toque).
Eu sempre ficava esperando em frente ao portão, mas nesse dia resolvi ficar esperando na esquina, um pouco longe dele. E justamente nesse dia ouve um assalto. Dois caras estranhos de moto. De principio não percebo nada, depois notei que algumas pessoas se aproximarão para observa de longa a distancia é claro, quando entendi toda a situação um tiro é disparado, pessoas correndo pra dentro da escola, gritando e chorando apavorados, essa foi a minha visão, os assaltantes passa por mim em alta velocidade me encarando, um deles faz sinal de arma e aponta para sua cabeça, tudo aquilo passava por mim como câmera lenta. Bom não tinha mas nada que eu pudesse fazer então segui com os outros pra dentro da escola, chegando perto percebo que no outro lado da rua estava lá ela, chorando apavorada, me aproximei dela, disse que tudo ia ficar bem, que tudo aquilo tinha passado, peguei a mochila dela, e o abrasei, se apoiando em mim a levo comigo pra dentro da escola, chegando dentro da escola, os seus amigos mauricinhos retira ela de perto de mim. Fiquei triste mas por outro lado feliz por não ter acontecido nada com ela, quando ela se acalmou ela se aproximou de mim, agradecendo por eu ter ido ajuda-la, ela me contou melhor o que tinha acontecido ali, ela disse que o celular roubado não foi o dela, mas estava em suas mãos, quando ela entregou o celular, o bandido que estava com a arma pergunta pra o seu parceiro o que eles podem fazer com ela, e ele responde, mata logo essa porra, mas na hora que ele aperta o gatilho é quando a moto da a partida, e por causa de alguns centímetros de distancia de sua cabeça ela não tem uma morte terrível. Depois desse dia ate que conversávamos.