Oi, essa é a primeira OneShot que escrevo. É bem curtinha mas eu queria fazer algo sobre esse casal rs. Qualquer erro que encontrar favor me avisar para que eu possa corrigi-lo. É a primeira vez que público algo aqui, espero que gostem e boa leitura.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Tédio, essa era a palavra que definia o que Sam Puckett sentia no momento. Ela passava os canais da televisão em busca de alguma programação interessante mas nada encontrava.
Frustrada, a loira caminhou até a cozinha e pegou o balde de coxas de frango que ela havia guardado no forno para quando sentisse fome.
A casa estava vazia e silenciosa. Mesmo que não quisesse admitir, às vezes sentia falta da tagarelice da sua colega de quarto, e por falar nela, onde a ruiva havia se metido afinal?
Sua pergunta logo foi respondida quando a porta se abriu e Cat passou pela mesma sorridente e saltitante.
— Boa noite Sam! — A ruiva se sentou no sofá-cama.
— Boa noite Cat. — A loira respondeu como se não se importasse, embora no fundo soubesse que isso era mentira, e se sentou ao lado da amiga.
— O que está fazendo? — Cat perguntou enquanto esticava uma das mãos para pegar uma coxa de frango.
Sam prontamente acertou um leve tapa na mão da garota que recuou mas não se abalou.
— Essas são minhas coxas de frango. — Rosnou. — E respondendo sua pergunta, estou procurando algo para assistir.
— Eu adoro assistir! — Cat riu animada enquanto batia palminhas. — Vamos assistir desenhos?
— Não, desenhos são para crianças. Vamos assistir terror.
— Terror? — A ruiva questionou confusa.
— Sim, aqueles que dão medo e fazem gritar. — Explicou.
— Oh...
— Não vai me dizer que tem medo. — Sam sorriu divertida.
— D-de jeito n-nenhum. — A ruiva gaguejou enquanto tentava convencer a si mesma que o que acabara de dizer era realmente verdade.
Enquanto procurava por um filme de terror, Sam resolveu puxar assunto com a garota ao seu lado.
— Onde esteve o dia todo? — Perguntou.
— Fui visitar a Nona no Elderly Acres. — Cat respondeu.
— E o que fizeram o dia todo? Jogaram bingo? — A loira perguntou divertida e deu uma leve risada ao imaginar tal cena.
— Nona estava se sentindo sozinha. — Respondeu apenas.
Sam concordou enquanto parava de passar os canais.
— Esse deve ser bom. — Comentou para o filme que acabara de começar "A entidade'.
A loira se aconchegou melhor no sofá-cama, sua mão roçou levemente na mão da ruiva ao seu lado e uma leve corrente elétrica percorreu a região, rapidamente Sam afastou sua mão assustada. Não era a primeira vez que isso acontecia e nem por isso a loira deixava de se assustar, "por que diabos isso acontece?" Ela se perguntava.
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O filme não estava nem na metade quando Sam escutou fungadas ao seu lado.
A loira virou o rosto e se deparou com Cat encolhida no canto do sofá enquanto cobria o rosto com as mãos, alguns baixos soluços escapando da garota.
Sem saber exatamente o por quê, Sam sentiu algo se contorcer dentro de si e um leve aperto no peito surgiu ao observar a garota ruiva.
— Cat... — Chamou mas não obteve resposta.
Cautelosamente a loira se aproximou da garota e tocou-lhe as costas. Cat ao sentir o toque deu um pulo e começou a murmurar desesperadamente palavras incompreensíveis.
— Hey, Cat! — Sam tentou não deixar a preocupação transparecer em sua voz, mas falhou.
A ruiva se recusava a tirar as mãos do rosto, seus soluços cada vez mais frequentes.
Não sabendo o que fazer, Sam começou a acariciar levemente os cabelos vermelhos ignorando a corrente elétrica e o formigamento na ponta dos dedos.
— O que aconteceu? — A loira perguntou assim que percebeu que sua amiga havia se acalmado considerávelmente.
— V-você vai rir d-de mim. — Cat murmurou ainda com resquícios de soluço e o rosto enterrado entre as mãos.
— Eu não vou rir de você.
— Promete? — A ruiva encarou Sam, os olhos vermelhos e úmidos pelas lágrimas e esticou o dedo mindinho.
Mesmo achando a atitude da ruiva estúpida, Sam não conseguiu negar.
— Prometo. — Cruzou seu dedo com o da garota.
Cat respirou fundo e por fim respondeu:
— Eu tenho medo. — Suas bochechas ganharam um tom rosado e ela encarou qualquer coisa que não fosse os olhos verdes da loira à sua frente. — Não vai rir? — perguntou surpresa.
A loira achando a atitude da garota fofa, negou com a cabeça enquanto puxava a ruiva para um abraço.
Um grito vindo da televisão fez com que Cat desse um pequeno pulo e se agarrasse mais forte na loira. Sem desfazer o abraço, Sam tateou ao seu redor em busca do controle e quando o encontrou, usou-o para desligar a 'tv'.
A sala onde as garotas estavam era iluminada agora pela luz vinda da rua.
Aos pouco, Sam sentiu a respiração da garota em seus braços suavizar e seu corpo amolecer, afastou um pouco a garota apenas para constatar o que já tinha certeza, ela havia adormecido.
Com cuidado a loira deitou a amiga no sofá-cama e lentamente retirou os fios de cabelo que cairam sobre o rosto de Cat.
Ao perceber que a ruiva tremia, Sam se levantou e pegou um cobertor no armário, se aproximou de onde Cat estava e jogou a coberta sobre a garota.
Observou a garota, seu peito subia e descia lentamente, os cabelos ruivos esparramados ao redor do corpo. Sam sentiu seu coração se aquecer com a cena e mesmo que não quisesse admitir o que já havia percebido há um tempo, ela estava apaixonada por sua colega de quarto.
A loira suspirou antes de levantar a coberta e se deitar ao lado da ruiva, encaixou sua cabeça no pescoço da garota adormecida e aspirou um pouco do aroma, sorriu ao perceber que a garota cheirava a morangos. Esse se tornou seu cheiro favorito depois, é claro, do cheiro das coxas de frango.
Aos poucos foi consumida pelo sono.
– Eu te amo, ruivinha. – Sussurrou para finalmente se entregar à escuridão.
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Oi dnv :)
Não se esqueçam de deixar a estrelinha e comentar o que acharam. Obrigada e até a próxima ❤Edit: mds gente, 1k? Eu nem sei explicar a alegria q eu to sentindo, sério. Muito obrigada a todos que leram essa oneshot e eu agradeço imensamente aos q comentaram e me deram coragem para continuar publicando. Vcs são incríveis, obrigada ❤❤
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Horror Movie - Sam&Cat (OneShot)
Fanfiction- Eu adoro assistir! - Cat riu animada enquanto batia palminhas. - Vamos assistir desenhos? - Não, desenhos são para crianças. Vamos assistir terror. - Terror? - A ruiva questionou confusa. - Sim, aqueles que dão medo e fazem gritar. - Explicou. ...