O encanto

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Antigamente a noite virava, a meia-noite chegava
E então de longe eu avistava o encanto se dissipando
Ele corria alvo e saltitante para longe de mim

Hoje não o vejo mais, e nem suas sombras, ou sua luz
Como eu queria alimentar-me de sorrisos
Da sua bela timidez

Este encanto inspirou-me assim:

Com o tempo o beijo esquenta
Com o tempo os beijos esfriam
E então, em se tratando desses,
Que às vezes intensos de lentos, que casualmente fogosos, intensos
Será sempre uma válvula de escape, ou de emoção
Quem és tu, querido?
Tu foges, tu voltas, prometes, falas
Devo continuar? Que seja à sua maneira?

Poesia por cálamo Onde histórias criam vida. Descubra agora