Killua Zoldyck vivia a vida de forma monótona e sem sentimentos realmente profundos. Até que passar por uma avenida no meio da cidade grande de York Shin o mudou por completo, o fez querer se esforçar, tentar um pouco mais, e ir atrás de seus sonhos...
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Chegamos relativamente cedo, na hora exata marcada, porém cedo se contarmos que nos atrasamos. Nenhum de nós tinha um pouco de coragem de encarar o rosto do outro, então pra acabar com esse ar pesado decidi falar alguma coisa:
- V-Vamos Gon, qual é a sala? - Ah. É a sala três.
Entramos por ela mas não nos deparamos com ninguém, a não ser um bilhete escrito em uma folha de papel dobrada:
- O que é isso? - Perguntei. - Não sei.
Ele o abriu e nela havia uma mensagem:
"Queridos alunos, sinto lhes informar que eu acabo de sair em umas férias no Hawaii, por tanto, Gon, você irá ensinar o Killua como cantar.
conto com vocês; Bisky."
- Mas que maldita! - Killua é feio falar isso. - Humph.
Ficamos um tempo parados, Gon provavelmente estava pensando no que me ensinar, ou também por onde começar:
- Killua, vamos começar vendo até onde sua voz vai. Talvez não seja o certo, mas é melhor tentar. - Tá bom. - Respirei fundo. - ...aáAÁAÁ!.. - Isso foi muito bom Killua, você não falhou nem uma vez! - Ahaha, não foi nada impressionante. - Não, você foi bem! Como eu não sou professor não sei julgar direito, e nem ensinar, então que tal você começar compondo a música que você quer cantar e aí a gente ajusta o seu treino onde você tiver dificuldade? - Uau Gon, bem pensado. - Ahahaha.
Fomos até a pequena sala onde podíamos ficar em paz, não havíamos reservado nada, mas como não tinha ninguém nos deixaram usar ela:
- Você não se sente bem aqui? - Eu não gosto de lugares muito apertados. - ... Só estávamos pensando em mim na aula, mas se você quiser ir pra outro lugar... - Sério? Então vou te mostrar um lugar bem legal! - Qual? - É surpresa.
Saímos da academia e nos dirigíamos ao parque, ele era repleto de flores das mais diversas espécies, formatos e cores, as árvores eram na maioria enormes, não seria problema escalar elas, havia um lago, de águas azuis escuras onde era possível ver as carpas nadando, e patos e cisnes nadavam nele:
- Gon esse lugar é incrível, eu não sabia dele. - Do que está falando? Ainda nem chegamos aonde eu ia te mostrar. - Não? - Não! Vamos, por aqui Killua.
Ele me segurava pelo pulso, eu tinha uma pequena vontade que ele deslizasse e passasse a segurar a minha mão, mas de qualquer jeito estava bom como estava. Nós entramos em um grande labirinto, com muros altos de uma tijolo a moda antiga, era lindo:
