[EM ANDAMENTO] | [SENDO REESCRITA]
Jeon Jungkook um psicólogo de 22 anos que em um dia cheio de estresse resolveu sair de seu apartamento para espairecer sua cabeça. Quando encontra um pobre garoto, sujo e machucado, deitado em um ponto de ônibus.
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JEON JUNGKOOK pov.
Era domingo de madrugada quando eu estava andando pelas ruas de Seul pensando em tudo o que tinha acontecido ultimamente. Antes de me mudar para a Coreia eu morava com meus pai em Londres, depois que fui atrás do meu sonho, finalmente consegui passar no vestibular de psicologia e voltei para a Coreia.
Quando eu me mudei nunca pensei que ficaria meio isolado, engraçado porque no ensino médio sempre pensava em sair da casa de meus pais e finalmente ter a "liberdade" que todos os adolescentes querem. Porém para falar a verdade morar sozinho é meio solitário, não que eu tenha muita opção também, já que meus pais são famosos e automaticamente as pessoas queriam fazer amizade comigo por interesse.
A mídia fala da minha vida de uma forma diferente como: "Ah você ganha dinheiro dos seus pais ricos e famosos o que tem para reclamar? Sua vida já está feita"; Pois é, eu posso até ter dinheiro, um carro novo e viver em um apartamento "luxuoso". Não significa nada para uma pessoa que não vê felicidade em todas essas coisas materiais.
Estava em um ponto da minha vida que nada mais me importava. Meus pais me visitavam só para manter as aparências e conferir se seu filho não está necessitando de dinheiro, já que a fama e a imprensa são tão importantes quanto um laço familiar. Não que eu realmente sinta falta do carinho ou atenção deles, já que em minha vida toda nunca recebi nada disso longe das câmeras.
E lá estava eu andando de madrugada sem rumo, costumava parar em uma praça e ficar vendo as famílias e amigos se encontrando e tendo momentos felizes. Gostava de ver as pessoas ao meu redor alegres e vivendo duas vidas normalmente. Acho que foi por isso que me apaixonei por psicologia, o que é mais gratificante você acompanhar alguém que não acreditava ter nada, ser ninguém emocionalmente, para depois ela evoluir sabendo o quanto é especial e que tem pessoas que estão ali por ela.
Claro que em alguns casos não existe esse apoio familiar, mas amigável ou até a própria companhia já é o suficiente.
Depois de ficar uma hora e meia vagando pelas ruas, resolvi voltar para meu apartamento, tinha trabalho no dia seguinte e precisava organizar meus horários. Acabo passando por uma parada de ônibus e vejo uma pessoa deitada lá. Fui lá conferir após escutar um barulho, e sinceramente pensei que fosse apenas um bêbado deitado. Quando me aproximo e encontro um garoto mais novo, todo machucado, sujo, com sangue seco na pele.
