Último

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A cientista arregala os olhos azuis diante da expressão do saiyajin destruidor de planetas voltando a toda. Fazia tempo que ela não via esse olhar nele.

Será que ela foi longe demais?

Claro, não é a primeira vez que ele a ameaçou, não, mas é a primeira vez que ele a ameaça com aquela expressão.

Sem pensar direito no que estava fazendo, agindo um pouco por impulso, ou talvez, por instinto de sobrevivência, ela trava a porta da nave pelo computador, para que ele não consiga abri-la por dentro.

O saiyajin vê que ela o trancou lá dentro através do barulho do clic da porta. Com os braços cruzados, ele joga a cabeça para trás e solta uma gargalhada.

- Acha mesmo que isso vai me segurar aqui dentro, mulher?

Ela não o respondeu, sabia que aquilo não o seguraria. Então, por que o fez?

Engolindo em seco, viu o momento que ele descruzou os braços, espalmou uma das mãos em direção a porta, e com uma rajada de ki, a explodiu.

Ele volta a olhar a tela de comunicação, e viu a expressão de espanto da cientista.

- É melhor correr, terráquea. – ameaça com um sorriso cruel de gelar os ossos.

Então, anda calmamente até a saída.
Com o coração acelerado, a cientista levanta da cadeira e olha em volta do laboratório.

E agora o que ia fazer?

Sem pensar muito, movida pela adrenalina, corre pelo laboratório, em busca de algo pra se defender.

Que burrice Bulma, acha mesmo que vai conseguir enfrentar aquele saiyajin?

Escutando os passos no corredor, ela corre e se esconde. Tá certo, isso era burrice também, mas que opção ela tinha?

Se agachou atrás de uma pilha de caixas de metal, que havia alguns materiais de trabalho dela e de seu pai, eram umas caixas grandes, e a escondia bem, só que o maldito saiyajin conseguia localizá-la pelo seu ki, mas ela paralisou sem ao menos saber o que fazer.

Quando escutou ele explodir a porta do laboratório e entrar, ela prendeu a respiração.

Ai meu Kami.

- Bulminha? – seu tom de voz era de deboche. – Está se escondendo de mim?

Bulma não se atrevia nem a respirar.

- Sabe, isso me faz lembrar de quando eu destruía planetas para o maldito do Freeza, e os seres que sobravam se escondiam com medo da morte dolorosa que eu proporcionava à eles. Eles imploravam por misericórdia.
Kami-Sama, o que ela ia fazer? Se correr ele a pega, se ficar escondida, ele a pega também.

Nunca o ditado, “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come” fez tanto sentido a ela.

Ele caminhava pelo laboratório, sabia que ela estava ali, queria assusta-la e estava conseguindo.

- Acho que eu consigo acha-la, sua terráquea insolente, mesmo seu ki sendo tão insignificante.

Então, o saiyajin destrói uma parede com uma rajada de ki, próximo de onde a cientista estava.

Ela colocou a mão na boca para não sair grito pelo susto que ela levou.

- Agora eu me pergunto – continuou o saiyajin, caminhando em direção às caixas empilhadas, aonde a cientista estava escondida –, você vai implorar por misericórdia? Tá ai uma coisa que eu quero ver. Uma mulherzinha metida igual à você me implorar por algo.

Ela vendo que ele estava se aproximando, da a volta nas caixas e corre em direção a porta destruída do laboratório. Ela não chega muito longe, pois, quando quase chega a saída, o saiu ano  pula na sua frente, ela dá um passo para trás, e ele dá dois para frente, conforme ele aproximava, ela recuava.

Quando viu, bateu a bunda na mesa metálica, ainda olhando para ele, ela tateou as mãos na mesa, mas não achou nada.

Ele vendo que ela procurava algo, de certo pra se defender, arqueou uma sobrancelha, e deu um sorriso de lado.

Quando Vegeta estava a um palmo de distância, ela o olhou nos olhos e falou inspirando profundamente:

- Se for me matar, faça logo.

Ele deu mais um passo, os deixando mais próximos ainda. Ele pegou o pescoço da cientista, mas não o apertou, segurou frouxamente.

Com aquela aproximação, a cientista pode sentir o calor que havia no corpo do saiyajin, e por mais bizarro que seja, essa aproximação a fez não ter mais medo, seu corpo deve uma reação muito diferente.

Vegeta percebeu a mudança do corpo dela, tinha os sentidos apurados, com isso, franziu a testa.

- Não tem medo de mim, terráquea?

- Não! – respondeu ofegante demais para seu gosto e para sua segurança, concluiu.

Ele pareceu surpreso, e ficou ainda mais quando a viu se contorcendo, esfregando uma coxa na outra. Vegeta olhou para baixo e viu que ela respirava com dificuldade, como se tivesse corrido quilômetros. Viu aquele decote subir e descer, e antes que se desse conta, foi descendo a mão que segurava o pescoço dela, rumo ao seu decote.

A cientista arfou quando sentiu o dedo dele descer no vale dos seus seios.

Então, como se quebrasse o encanto, ele tirou rapidamente o dedo do decote e  deu um murro na mesa atrás dela, fazendo uma marca do seu soco.

- Maldição – ele gritou, se afastando e colocando a mão nos cabelos espetados.

Ela ainda respirava com dificuldade, e esfregava uma coxa na outra tentando aliviar aquele formigamento entre suas pernas.

Ele voltou a olhar para ela, e viu que ainda mexia a perna uma na outra, e olhava pra ele como se implorasse por algo.

Sem pensar muito, o saiyajin avança na cientista e lhe captura os lábios, com fervor com voracidade. Ela o corresponde com a mesma intensidade, abraçando-o pelo ombros, enquanto as mãos dele descia da sua cintura em direção a sua bunda. Quando chegou lá, ele a puxou para mais perto, suas línguas entrelaçaram uma na outra. Ele rosnou e ela gemeu diante da eletricidade que passou em seus corpos nesse momento.

O saiyajin desse suas mãos rumo as pernas da cientista, e a ergue, colocando-a sentada na mesa. Ela tira suas mãos do ombro dele, para tirar o próprio jaleco. Ele larga sua boca para tirar a regata que usava. Logo voltam ao beijo avassalador, as mãos do saiyajin segura o vestido da cientista pelo decote, e o rasga com um puxão.

Antes que pudesse levar o oxigênio para o cérebro, os dois estão completamente nus, ela deita na mesa metálica, seu corpo tão quente, que nem sentiu o frio do metal em seu corpo. Arregala os olhos quando sentiu a boca do saiyajin aonde ela mais precisa dele, sua boca se movimentava, sua língua circulava no seu ponto de prazer, suas mãos tocavam seus seios nos mamilos. Ela se contorce e suas costas arqueiam assim que sentiu a vibração do orgasmo chegando.

Ainda arfando, vê ele se levantando, tirando sua boca de sua intimidade, e com uma investida a penetra.  Senti-lo dentro de si é maravilhoso, o impacto de suas investidas aumenta, os dois geme descontrolados, sentindo que se encaixavam perfeitamente. Logo os dois chegam ao seu alívio.

Deitam no chão do laboratório juntos, arfando e satisfeitos. Um sorrisinho brota no rosto do saiyajin.

Afinal de contas, de certa forma, acabou com a raça da humana insolente.

Fim.


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