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                      Any Gabrielly

Bom, meu nome é Any, muitos de vocês não me conhecem, pois bem estudo na High School Avenua. Uma escola bem puxada e particular o que não é comum pra quem mora nos Estados Unidos, mas ela é mais valorizada e bem maior.

Moro com minha mãe Priscila, Bailey e meu cachorro Wings, que divido com Noah, que a propósito é meu melhor amigo desde que cheguei aqui com os meus 12 anos.

Confesso que já senti atração por ele, mas nós seremos apenas amigos, pois nossa roda de amigos é muito forte e eu não gostaria de estragar com um namoro que um dia poderá acabar.

Hoje estou na sala de hospital pra ver meus exames e saber o que eu tenho. Há alguns meses estou tendo uma dor horrível no estômago, que até me impede de comer às vezes, graças a minha família já que meu avô é um homem muito prestigiado e rico, eu tenho condições suficientes para pagar um hospital que atenda tudo que preciso.

Me perco nos meus pensamentos até que o meu médico chega.

—Any Gabrielly, faz um tempo que não se vemos!– foi entrando na sua sala.—Já tenho o resultado e bom vou contar.

Minhas mãos estão começando a suar, sinto um nó na minha garganta, eu sinto que algo não muito bom está por vir.

—Any sinto muito, você está com uma doença digestiva.– Não contive meus olhos estavam começando a ficar encharcados.—A doença é bem rara, vai precisar de um tratamento muito forte, e vai poder fazer tudo o que quiser, mas toda semana vai vir no hospital. Eu realmente não sei se existe a cura da sua doença, mas vou fazer de tudo para que ela saia.

—Obrigado Doutor, voltaremos quarta, 'pra saber como vai funcionar.– minha mãe disse no meu lado esquerdo.—Vamos filha?– estica sua mão para se retiramos.

—Si-sim tchau Doutor até quarta.– Falo me contendo do choro.

Esse foi o momento mais inesperado da minha vida de uma hora para outra, eu tenho uma doença, consequentemente vai me fazer ficar mal, nos nunca sabemos o quanto dói até saber que você tem uma.

Entrei no Maserati da minha mãe e fomos em casa, logo que cheguei já subi pro meu quarto.

Meu psicológico não aguenta tanta  coisa, e se não houver cura? Eu só tenho 15 anos? Como vou contar pros meus amigos? Sou interrompida pela minha mãe que abre a porta de meu quarto.

—O que for que acontecer vou estar aqui 'pra você! Sempre!– Disse me puxando para um abraço.

—Obri-brigada mãe! Eu não sei o que vou fazer.– falo entre soluços

—O tratamento começa quarta então nós podemos aproveitar esse resto de dia em família e amanhã você sai com seus amigos.–limpou uma das minhas lágrimas. Me deu um beijo em minha testa e saiu lentamente.

                              [...]

Algumas horas se passaram e eu literalmente não quero ver ninguém, desliguei meu celular pois não parava de tocar.

Daqui uns minutos sei que vai sair um jantar mas não sei se estou afim de comer, ainda mais na minha situação.

Alguém bate na porta, e eu permito entrar. Era Bailey carregando uma caixa de morangos, provável que já sabia do meu estado.

—Oi maninha. Posso sentar aí?– falou entrando.

—Óbvio, está com morangos na sua mão.– Rio e me ajeito na cama.

—Sabe que você é importante 'pra mim não sabe?– Afirmo com a cabeça.—Independente de tudo eu te amo, e sempre vou estar aqui pro que precisar, não se esqueça disso.– disse com um brilho nos olhos.

—Obrigado Bay, eu te amo muitíssimo, e mesmo que não temos pais presentes, você será e sempre foi meu protetor.– o abraço, deixando cair umas lágrimas em sua camiseta.

—Fica bem baixinha.–entregou os morangos e saiu do quarto.

Depois de uma meia hora desci e comi pizza com minha família enquanto assistia Jocker após o filme, eu precisava de um tempo em família.

Como hoje era segunda, coloco um pijama e vou ao encontro do meu amor vulgo cama que depois de deitar wings vem me acompanhar.

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Ooi espero que gostem e interajam bastante por eu isso que me incentiva a trazer mais, talvez amanhã tenha um novo capítulo, pois estou ansiosa.
Beijos e bebam água.

Até o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora