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A GAROTA MIN SANA dava os últimos retoques em sua maquiagem quando foi informada a respeito da chegada da ilustre presença de seu atual e maior admirador, Kim Taehyung

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A GAROTA MIN SANA dava os últimos retoques em sua maquiagem quando foi informada a respeito da chegada da ilustre presença de seu atual e maior admirador, Kim Taehyung.

— O seu namorado já chegou — disse o espertinho do Jeon Jungkook, com a típica voz de quem zombava de sua irmã mais velha.

— Ele não é meu namorado, Kookie. — Segurando a mão de seu irmãozinho, Sana caminhava em direção à sala de estar de sua casa, não sem antes dar uma última checada em seu visual. Min Sana costumava ser bastante vaidosa nos dias em que estava de bom humor, e esta foi a primeira vez que ela estava empolgada para uma ceia de Natal.

Mas, talvez a razão de sua alegria não fosse nenhum dos presentes, e muito menos a data comemorativa. Porque a razão da animação de Sana tinha nome, sobrenome, 1,80 metros de altura, pele bronzeada e um sorriso encantador.

Em continuidade, chegando finalmente ao local onde aconteceria a celebração, Jungkook rapidamente se desprendeu do toque de sua irmã, correndo, seguidamente, frenético na direção de seu pai assim que o viu.

Min Sana e Jeon Jungkook compartilhavam o mesmo DNA materno, embora possuíssem parte paterna distinta. Diferentemente de Jungkook, Sana sentia muita falta de sua mãe, com quem partilhou parte de sua infância; já o pequeno garoto, por ser muito jovem na época em que se separaram, tendo ainda acesso ao pai e a avó materna, acabou por não perceber a ausência da progenitora. 

Infelizmente, Min Sana não teve a mesma oportunidade de conhecer o seu pai, mas ela apostaria que mesmo se chegasse a conhecê-lo, ele seria mais um que a abandonaria, por fim. — Sem o uso constante de feitiçarias, nenhum sentimento sobrevive — esse era o fundamento da garota.

A alegria do pequeno Jeon ao receber o seu pai era bonita de se ver; e toda essa animação pouco tinha relação com os prováveis presentes que ele receberia de seu genitor, muito pelo contrário, Jungkook sabia apreciar a presença paterna.

Todavia, admirando a cena de escanteio, Min Sana sentiu uma neblina de angústia crescentemente começar a invadir os seus pensamentos. Ela até repensou se ter se produzido tanto valeria a pena, já que essa seria a mesma festa hipócrita e falida que ela era obrigada a engolir e fingir estar contente, anualmente. 

Encontrar-se comemorando o Natal só a lembrava do dia em que foi deixada na casa de sua avó por sua mãe, nesta mesma data, na esperança de uma promessa de retorno que nunca aconteceu. Desde então, a garota aprendeu a detestar especialmente este dia do calendário.

A tristeza Sana conhecia muito bem, a solidão teimava em roubar sua mente constantemente, e para isso não era necessário de nenhuma poção mágica, era inevitável.

Kim Taehyung, que também estava no cômodo, foi o primeiro a notar a imensidão de sentimentos obscuros que tomavam a expressão alegre de seu mais novo talismã. Como ele nunca tinha reparado antes, na gravidade em que as datas comemorativas afetavam negativamente no humor de sua amada?

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