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NO MESMO UNIVERSO ONDE todo o encanto das datas comemorativas é vendido em instalações conhecidas pelo nome de Magic Shop, exclusivamente ainda neste mundo, existia um estabelecimento mágico de notável destaque, localizado em uma pequena vila inte...

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NO MESMO UNIVERSO ONDE todo o encanto das datas comemorativas é vendido em instalações conhecidas pelo nome de Magic Shop, exclusivamente ainda neste mundo, existia um estabelecimento mágico de notável destaque, localizado em uma pequena vila interiorana conhecida por seu inverno rigoroso.

Fundada em construções simples, embora firmes, a antiga e acolhedora lojinha de encantamentos da respeitada senhora Nara sobrevivia ainda mais ativa do que nunca, sobretudo na atual época natalina que vivenciava; período no qual o aumento das vendagens crescia exponencialmente.

Oriundos de origem japonesa, esse era um negócio administrado somente pelos membros da família Min, há tempos reconhecidos como sul-coreanos. E diferentemente do que se espera, nenhum dos envolvidos possuía superpoderes ou habilidades extra-humanas. Dessa forma, eles eram apenas singelas pessoas que comercializavam magias específicas para operar durante as datas especiais que marcavam o progresso do ano, uma atividade legalizada e comum àquela civilização.

Esta loja mágica, veterana no ramo de feitiçarias, era um negócio hereditário, atualmente administrado por uma simpática senhora de idade, apelidada carinhosamente por Dona Nara.

Em algum tempo, a lojinha ganhou fama; sendo frequentemente visitada, em épocas típicas, por diversos turistas curiosos de diferentes partes do mundo. E, justamente por ser um comércio raro, o destaque notável daquela loja a fazia um marco turístico dentro do vilarejo. De forma que, os habitantes do povoado já estavam tão habituados aos encantos ofertados, que nenhum deles conseguia imaginar, muito menos desejar, a falta que a instalação faria se algum dia fechasse as portas.

Nada obstante, durante uma manhã um pouco fora do habitual, quando a jovem, neta de Dona Nara, recepcionava sozinha a grande demanda de clientes desesperados para comprar suas poções e simpatias, antes do aguardado dia de Natal. — Enquanto ainda por cima, tentava controlar as traquinagens de seu irmão mais novo, Jeon Jungkook, que estava desfrutando da fase mais travessa de sua vida, aos seus dez anos. — Foi nesse exato dia que um grande evento sucedeu.

A movimentação no estabelecimento se intensificava; mas Sana, determinada, sempre resolvia todo o serviço com maestria, principalmente quando tinha de substituir sua avó. Restando apenas dois dias para a esperada data de Natal, já era previsto que a procura por magias natalinas aumentaria em decorrência da festividade; e dessas coisas Sana já tinha conhecimento, antes mesmo de abrir a loja, naquele 23 de dezembro.

Tudo estava sob controle, ou pelo menos tudo parecia estar bem, quando a menina finalmente conseguiu se acomodar em algum assento do estabelecimento, o que aconteceu por volta do meio-dia, assim que o fluxo de pessoas tinha pausado.

Todavia, contradizendo seu espírito de sossego, foi uma surpresa para Sana constatar que ainda existia um cliente no local para receber atendimento. 

Dessa maneira, girando os olhos em órbitas, ela respirou profundamente tentando buscar algum ânimo, antes que se aproximasse do visitante indesejado.

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