meu filho

capítulo 10

CINCO ANOS E SEIS MESES

A personalidade de Shun mudou em pouco tempo, podia ser alegre e feliz com sua família ou amigos de seu pai, mas se era alguém desconhecido, Shun era frio e podia chegar a dar medo, e por culpa disso Shun ficava sozinho na escola e não querendo preocupar seu pai não dizia nada e em algumas ocasiões chegava a mentir dizendo que tinha amigos.

Shun soltou um suspiro enquanto voltava para casa com seu tio Itona já que seu pai estava no trabalho.

-Está acontecendo algo Shun?-Perguntou de forma simples

-Eu te conto se me prometer não disser nada -disse com um sorriso que fazendo com que Itona cedesse fazimento - na escola eu não tenho amigos... -

- E por que disso? -

- Porque eles acham que eu me acho superior a eles -disse Shun inflando as bochechas irritado -ou talvez só seja um antipático de merda. -

-E por que não mostra o que você é alguém amável e pronto? -Disse Itona já acostumado com os insultos do sobrinho.

-É difícil, confiar rápido nas pessoas traz desgraças -Shun disse com um tom tranquilo, as mesmas palavras que tirou de seu livro favorito.

-Então com planeja fazer amigos? -

-Com o lindo que sou? -

-Não seja bobo -

Itona sentia que Karma não estava criando seu filho da forma "correta", Já que aos cinco anos já era maduro e sentia que um menino não devia se preocupar por tudo. Um menino inocente, feliz, sociável e de coração puro, algo que não sentia em Shun. Seus olhos verdes claros refletiam outra coisa que não era um menino.

-Shun odeia alguém? -

-Não -

-Está mentindo -

-Odeio você e seu detector de mentiras-O moreno bufo irritado enquanto cruzava os braços.

-Vamos me diga quem odeia -

-Nagisa Shiota -

-Como? -perguntou surpreendido sem saber com o pequeno Akabane soube daquela pessoa.

-papa guarda bem as coisas que essa pessoa lhe deu -Shun caminhava olhando para frente sem se importar com nada ao seu redor -Faz um ano o vi eu queria bater nele mais me aguentei. Essa pessoa... machucou muito papa -

-Está enganado Shun. Nagisa fez realmente feliz a Karma -Sorriu levemente ao recordar o a história desse casal.

-Mas depois o machucou, e por isso vai pagar-De um momento a outro os olhos de Shun refletiam puro ódio que Itona notou instantaneamente.

-Se o machucar Karma vai se irritar com você -

-Me importa três caralhos. -

- Vai te importar quando Karma cortar seus sucos de morango e cancele todos os livros -

-Com minhas coisas não se metam -Shun disse se virando para olhar diretamente a seu tio -idiota -

-Pequena porcaria -

-Velhote -

-Seu personagem não EXISTE e NUNCA se casara com ELE -

-Morra pedaço de merda insensível -

E assim estiveram até chegar em casa onde se encontraram Isogai com Hiroto em uma posição bastante comprometedora. Isogai estava sentado em cima de seu namorado beijando ele apaixonadamente enquanto que as mãos de seus namorado estava viajando pela suas costas do castanho com luxuria.

-Menores presentes -Disse Shun levantando suas mãos fazendo com que sua presença fosse notada -Hiroto deixa de tentar abusar do meu tio. -

-Etto -disseram a uni som o casal enquanto seus rostos tomavam uma coloração vermelha pela vergonha.

-Venha Shun -disse Itona pegando ele pelos ombros o levando para a cozinha-Vamos comer algo e esquecer essa cena. -

-Ups, é que eu já tirei fotos umas seis-disse Shun mostrando as fotos em seu celular com um sorriso de canto.

-QUE! -O casal gritou surpreendido fazendo com que Shun risse. -

-Quero 300 libras e apago as fotos -o casal ficou calado enquanto olhava para Shun -Ou preferem que eu mostre para papa? -E foi assim que o pequeno Akabane conseguiu 300 libras -foi um prazer negociar com vocês. -

À tarde, quando Karma chegou em casa cansando e com grande votante de Itona aproveitou para conversar com Karma sobre seu filho e seu ódio por certa pessoa. Itona recomendou que tenha uma conversa filho se não quisesse que no futuro seja uma pessoa com ódio em seu pequeno coração.

-Shun, venha aqui -gritou mais ou menos forte Karma, o suficiente para que seu filho escoltasse de onde estivesse.

-Acontece algo papa? -Shun não duvidou e se sentou ao lado de pai que tinha uma expressão neutral.

-Você... -Karma pensou delicadamente nas palavras para não assustar seu filho ou algo do tipo - Odeia alguém? -

-Por que a pergunta? -O menino olhava diretamente para seu pai tento intimida-lo com seu olhar coisa que não funcionou.

-Eu perguntei primeiro -Karma sorriu para acalmar o ambiente ganhando um suspiro por parte do menor.

-Sim, algum problema? -

- Nem um... quem você odeia? -

-Nagisa Shiota - Shun irritado saiu daquele quarto batendo a porta quando saiu, deixando Karma surpreendido.

Karma pensou, porque Shun poderia odiar a Nagisa? Se nunca se viram e nem sequer o menor sabia da existência do outro, ou talvez sim.
O ruivo entrou no quarto de Shun para encontra-lo entre suas cobertas escondido, coisa que o fez sorrir por tal cena.

-Porquê? -Perguntou Karma sentando na cama do moreno.

-Porque quando diz seu nome você fica triste -Se destampo o pequeno para olhar diretamente ao seu pai com seus olhos verdes -E qualquer um que machuque a papa o odiarei. -

- está enganado... -Karma se deitou na cama e abraçou seu filho que só deixou levar pelo gesto um pouco desconfiando -Nagisa uma vez me fez realmente feliz... -

-Mais por que agora mesmo tem uma expressão triste? -Se separou um pouco de Karma para ver seu rosto, que com Shun disse estava triste.-

-porque sinto sua falta, muito -Karma sorriu fracamente para voltar a abraça-lo. -Eu desejava fazer uma família com ele e você..., mas Nagisa tinhas seus sonhos que tinha que cumprir sem mim e você... -

-... -

-assim que não o odeie, sim? - Karma com doçura beijou a testa de Shun, para dormir profundamente nas mesma cobertas que o filho.
Shun soltou um suspiro para ficar nos braços de seu pai pensando em porque Nagisa e o porque decidiu abandonar seu pai. Se tinhas sonhos e metas não podia cumpri-las ao lado de seu pai? Tinha algo que estava interferindo? Shun de tanto pensar fez com que o sono fosse tomando conta de si, e se rendesse a ele, ficando dormindo com o calor que emanava de seu pai.