Com a minha vida.

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Acordo com batidas na porta e vou rastejando até a entrada do quarto. Abro a porta e dou de cara com um pai muito animado para o meu gosto.
- Bom dia! Se vista e vá para a cozinha, vista algo confortável para poder aproveitar o dia. Nós vamos tomar o café da manhã e depois vamos em um parque de diversões.- disse ele talvez um pouco alto e rápido demais.
- Tudo bem com você?- perguntei com um sorriso.
- Tudo Ótimo. Eu finalmente vou poder conversar, brincar, aconselhar, abraçar e amar a minha pequena e doce Vidya.- sorri e o abracei.- Eu te amo pequena. E se for preciso eu te protegerei com a minha vida.
- Eu também te amo. Você me deu a oportunidade que eu espero há anos. Ter uma família que me ama é o meu objetivo de vida e você me proporcionou isso com uma facilidade e felicidade incrível. E nem pense que eu deixaria você morrer me protegendo.
- Agora vai se arrumar que sairemos em quarenta minutos.- disse isso e saiu.
Fechei a porta e corri para o banho. Lavei meus cabelos, passei alguns cremes e saí do banho. Peguei uma calça, uma blusa e um tênis e vesti as peças rapidamente. Peguei uma mochila e coloquei tudo que eu poderia precisar: dinheiro, cartão, identidade, maquiagem, uma blusinha e short reserva e telefone. Tiro uma foto antes de sair do quarto e posto nas redes sociais. Vou até a cozinha e vejo todos sentados á mesa ( Indio, Susan, Avri, Exton e meu pai).
- Bom dia. - todos respondem em coro e eu sento entre meus irmãozinhos.- o que vamos fazer hoje?
- Bom, vamos tomar café da manhã, largamos o Tom ( apelido do Exton) na escola e depois vamos eu, você e Indio para o parque e Susan vai levar Avri para a casa de uma amiga da escolinha.- percebi que Tom estava triste.
- Tom, o que está te deixando triste?- indaguei olhando para ele com minha total atenção.
- Eu não posso ir junto?- perguntou com os olhinhos marejados.
- Exton, você sabe que hoje tem prova.- interveio Susan e ele abaixou a cabeça.
- O que acha de você ir fazer essa prova hoje e se você tirar nota alta saímos eu e você para comemorar?- perguntei enquanto pegava uma fatia de bolo. Um lindo sorriso banguela se abriu em seu rosto.
- Mamãe, eu posso?- pediu ele se levantando da cadeira e indo abraçar a mãe.
- Claro que você pode, ela é a sua irmã mais velha.- respondeu Susan com doçura e o menino comemorou.
- Que legal! Eu sempre quis ter uma irmã mais velha e linda que fosse me buscar na escola.
- Ei! E eu? Um irmão fantástico como eu não é o suficiente pra você?- rebateu Indio fingindo indignação.
- Você está com ciúmes! Tom, venha aqui.- o menino correu em minha direção e eu o coloquei em meu colo.- Quem é o seu irmão ou irmã favorito?
- Não é que eu não ame todos mas, antes era o Indio só que você chegou toda divertida e sorridente e está empurrando Indio para baixo no topo da lista.- disse Tom olhando para baixo.
- O QUE?!- Indio.
- Isso é maravilhoso!- eu.- Indio, fique quieto que chegou a minha vez de ser a preferida. E por eu ser a melhor quando sairmos para comemorar eu deixo você escolher um presente.- ele beijou minha bochecha e me deu um  "abraço" no pescoço.- Agora vá escovar os dentes e pegar sua mochila.- ele saiu e subiu as escadas correndo.
- Nossa! Você é incrível. Sabe quanto tempo eu demorei para ganhar um beijo dele? Muito tempo. Com você foi só ele te olhar que já se apaixonou.- disse Indiozinho.
- Eu sou uma Falconer Downey meu amor.- sorri com malícia e todos caímos na gargalhada.
- Vidya?- chamou meu papis.
- sim?- eu.
- Eu tenho uma coisa pra você.- ele puxou a carteira de um bolso em sua jaqueta e retirou de lá um cartão preto com dourado. E estendeu a mão com o cartão em minha direção.- É um cartão de débito com ligação direta a minha conta principal. Você pode gastar o quanto quiser.
- Nossa. Muito obrigada mas, eu não preciso.- a expressão de surpresa, descrença, decepção e vários outros sentimentos estampado em seu rosto foi hilária.- Não me entenda mal, foi muito gentil de sua parte se preocupar em me dar um cartão e fico feliz em saber que confia em mim ao ponto de me dar acesso livre para a sua conta principal e eu só disse que não preciso por eu já ter uma fortuna considerável.
- E de quanto seria essa fortuna?- perguntou Susan.
- A última vez que eu chequei faz mais ou menos um mês e eu tinha duzentos e trinta e dois milhões.- respondi com serenidade. Meu pai que estava tomando um suco cuspiu tudo e por muito pouco não foi na cara de Susan. Comecei a rir. - O que foi? Você sabia que eu era rica.
- Exatamente! Rica e não Milionária. Mas de qualquer forma, use meu cartão que é daqui e depois que você transferir tudo pode me devolver.- ele estendeu e dessa vez eu peguei.
- Obrigada. Pai, você poderia me passar o número do seu contador?- perguntei e ele assentiu.
- Eu te passo o contato por wattsapp ou se você quiser eu posso te levar para uma reunião que eu tenho com ele na sexta.
- Isso, a reunião. Você não gostaria de administrar meu dinheiro?- perguntei e ele me olhou surpreso.- O que foi? Eu preciso de alguém maior de idade para transferir meus cartões e tudo mais então podemos aproveitar e deixar você cuidar do meu dinheiro.
- Você me surpreende mais a cada dia. Eu não poderia ter pedido por uma filha melhor. Tenha certeza de que sua mãe se orgulha de você, eu me orgulho.- meu pai estava com os olhos marejados me levantei e fui em sua direção.
- E pelas histórias e notícias que eu escutei e li sobre você, eu me orgulho do homem sóbrio e responsável que você se tornou. Por muitos anos eu almejei ter uma família que me amasse e pode ter certeza de que vocês ultrapassaram as minhas espectativas. Susan é como uma mãe pra mim, você é um homem maravilhoso que eu tenho orgulho de chamar de pai, o Indiozinho alí, ah esse eu vou transformar em um perfeito cavalheiro e as crianças? São maravilhosas.- dei um beijo na bochecha do meu pai e um na de Susan.
- Que horas são?- Indio.
- sete e quinze.- eu.
- Eu tenho que ir.- ela levantou e percebeu que todos ficaram sentados na mesa.- E vocês também.
- Exton!- gritei.
- Estou indo!
Pouco tempo depois já estávamos todos dentro do carro e o caminho até a escola foi sem conversas, a única coisa que quebrava o silêncio eram as músicas. Estava postando uma foto nas redes sociais quando o carro parou em frente a uma escola bem americana.
- Chegamos.- pai.
- Tchau irmãozinho. Quando eu posso ver a nota que você tirou na prova de hoje?- pergunto para ele.
- No último período, se você bater na porta da sala vinte minutos antes a professora corrige e libera ele mais cedo.- pai.
- Certo. Estarei lá vinte minutos mais cedo.- ele sorriu e acenou antes de ir correndo para dentro da escola.
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Espero que tenham gostado do capítulo.
Muito obrigada @kit_kat1993, foi pelo seu comentário que eu postei hoje.
Votem e comentem.
Bjs e até a próxima.
                                                 - A Autora.

I am a DowneyOnde histórias criam vida. Descubra agora