Capítulo dezesseis.

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Olá Anjinhos.

Boa leitura...


                        🐹*💜*🐨


Seokjin não se mexeu desde o momento que enviou a mensagem. A cadeira estava de frente para a janela e ele podia ver o sol se pondo. A festa estaria começando e Namjoon estaria lá sozinho, com raiva de sua mensagem. Ele sabia sem dúvida em sua mente como ele reagiria. A única questão era qual corpo ele iria foder primeiro.

Ele não estava ciente de quando começou a chorar, ainda não tinha notado a umidade em suas bochechas. Estava muito focado na dor vindo de seu peito, com medo de não conseguir respirar. Os soluços que saíram da sua garganta foram a sua primeira percepção de que ele tinha ficado lá, sentado por muito tempo soluçando em silêncio. Suas mãos alisaram as lágrimas de suas bochechas; Ele estava prestes a se levantar e ir ao seu quarto quando ouviu os motores barulhentos descendo a rua. O barulho soou alto devido a tranquilidade do bairro que era habitado principalmente por pessoas idosas.

Seokjin se sentou, sem saber o que fazer. Ele não tinha ligado as luzes quando começou a ficar escuro, preferindo permanecer sentado na escuridão. Agora toda a sala estava inundada com luzes das motos. Uma batida na porta o fez relutantemente aceitar o inevitável. Ele teria que enfrentar Namjoon. Abrindo a porta, ele deu um passo para trás enquanto Namjoon entrava com raiva.

- Por que todas as luzes estão apagadas? - ele fez uma parada súbita. Sem esperar pela resposta, encontrou o interruptor e acendeu as luzes. A sala foi inundada com a claridade, mostrando a devastação que o choro havia causado em seu rosto. Namjoon o olhou tranquilamente, vendo a dor em seus olhos inchados.

- O que está acontecendo, Menino bonito? Por que você me enviou aquela mensagem? - perguntou suavemente.

Seokjin virou as costas, se movendo em direção à sala de estar, mais longe da sua presença intimidante. Namjoon o seguiu.

- Eu acho que deveria ser autoexplicativo. Terminamos. Estou voltando para minha casa, algo que deveria ter feito a muito tempo.

- Você poderia ter voltado a qualquer momento Jin, por que agora? Você estava bem quando saiu do clube esta manhã. O que mudou de lá para cá?

- Eu fui para casa de Dong essa manhã.

- Eu sei, você me disse esta manhã, que estava indo. Ele fez ou disse algo para você? - ele perguntou com raiva.

- Não, e você não deve ficar bravo com ele RM.

- Meu pai é negócio meu. - Namjoon disse com uma voz dura.

- É isso. - Seokjin falou baixinho.

- Que porra você está falando?

- Eu vi sua moto lá RM. Você a destruiu no dia em que descobriu sobre o meu ataque não foi? - Namjoon enrijeceu, sentindo a armadilha.

- Se você não se sentisse culpado, então porque você destruiu a sua moto? Durante todo este tempo, durante esses últimos meses, você foi apenas esse RM consolador e consciente. Você diz isso a si mesmo que não se sente culpado mas acho que dentro de você estava determinado a cuidar de mim quando eu saí do hospital.

- Você veio com essa teoria apenas por ver a porra da minha moto?

- Não é só isso RM. Vamos ser honestos, por que você iria parar de ter relações sexuais com as outras pessoas? Tinha que ser a consciência pesada. - ele se virou, andando de um lado para o outro enquanto tentava obter o controle de si mesmo. Suas mãos apertaram contra as unhas machucando a carne da palma da sua mão quando ele se virou para encará-lo.

OS ÚLTIMOS CAVALEIROS e A corrida da Víbora (NAMJIN)Onde histórias criam vida. Descubra agora