Chill & Wild

1 - Os Encantos da Pantera Cor-de-Rosa

Oi, pessoal! Boa noite :)
Hoje é aniversário de uma nenê muito especial para mim e, como presente, ela me pediu (durante um ano e meio kk) que eu repostasse Chill and Wild e desse uma continuação pra fic. Como falta um cap para SA acabar, resolvi repostá-la de presente para a senhora Laurinha. Espero que quem é novo por aqui curta a fic ❤️
Nos vemos lá no final, boa leitura :)
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Aparentemente, nos últimos anos, uma modinha muito grande surgiu nos jovens e, agora, todo mundo é um grande fã de filmes. Seja "Vingadores", "Star Wars", "Liga da Justiça", "Jogos Vorazes" ou "Harry Potter". Hoje em dia, todo mundo é um cinéfilo, o que faz com que a palavra perca o seu real significado.

Bom, vamos deixar tudo bem claro aqui antes que comecem a me julgar: Eu não sou muito diferente de vocês. Quem não baba no Tony Stark? Quem nunca deu uma espiada na bunda do Capitão América? Ou melhor, quem não chorou na parte que... Quer dizer, sem spoilers, é melhor. Se bem que, nessa altura, não é mais spoiler, é comentário a respeito do filme.

Mas, enfim, retomando. O grande problema da atualidade é que as pessoas estão valorizando os filmes mais atuais, de super-heróis, magia, misticismo e ideais futuristas e, infelizmente, acabam por esquecer os melhores — na minha humilde opinião — que são os antigos. Ah, quem não acha o máximo assistir "Titanic"? "Singing in The Rain", "A Noviça Rebelde", os maravilhosos suspenses de Alfred Hitchcock... São tantos que eu posso enumerar, porém, nenhum deles supera a minha época favorita: Anos 50.

Sem sombra de dúvidas, "Grease" e "Summer Nights" estão entre os melhores filmes existentes nesse planeta e ouso dizer que o segundo ainda supera o primeiro. Motoqueiros gatos com Harley-Davidsons, praieiros incríveis com festas e concursos extraordinários, porradaria rolando solta... Uau, esse filme eu choro, rio e sempre termino aplaudindo de pé, mesmo que seja a vigésima vez que eu assista (no dia). Eu praticamente sabia as falas, sabia a colocação de cada personagem, o sotaque, a maneira de falar, a história deles e sabia o interior da casa de cada um. Conhecia as bebidas que tinham em um quiosque na praia e, de bônus, já tinha ido a um festival louco em uma cidade vizinha a minha, que magicamente resolveu valorizar os filmes antigos.

Assim que eu provei que era uma verdadeira fã de "Summer Nights", deixaram com que eu provasse algumas das bebidas que são feitas no filme. Como o próprio chamado Pantera Cor-de-Rosa, que era o favorito de um dos personagens principais, assim como Sex On The Beach era o favorito de outro.

E adivinhem o que eu estava fazendo? Exatamente. Assistindo meu tão querido filme.

Deveria ser por volta das seis da manhã quando eu fui acordada por um telefonema de minha mãe, desejando-me feliz aniversário. Sim, meus queridos dezenove anos tinham acabado de chegar e eu e minhas amigas tínhamos alugado — com apoio financeiro de nossos papais — uma casa de praia por duas semanas, para curtirmos o "meu dia" e tudo mais, só que tínhamos combinado que acordaríamos as oito da manhã — o que, de início, eu achei bem cedo — para tomarmos um café caprichado, colocássemos nossos biquínis, tirássemos fotos para postar por conta do aniversário e rumássemos à praia, para pegar aquele Sol e, de preferência, aquele bronzeado.

Contudo, como minha mãe havia rompido com os planos — o que eu não julgo, é o aniversário da princesinha dela —, eu resolvi pegar o meu laptop e assistir ao meu filme, como um presente para mim mesma. E, no auge do filme (ou o que eu gosto de chamar de primeiro clímax, porque são vários momentos incríveis), a porta do meu quarto é praticamente arrombada pelas minhas amigas que, animadas, seguravam um cupcake com uma única velinha pequena, cantando o famoso "parabéns para você".

— Ei, Annie, faz um pedido! — Uma delas se aproximou de mim com o bolinho e eu apenas me ajeitei na cama, dando um pause no filme. — Aí, aí, esse motoqueiro louco de novo não...