St Killers

New test.

Victoria POVS

Nós sentamos no chão enquanto Gilinsky e Matthew chegavam. Nate e Sammy se afastaram um pouco.

— Bom. — Gilinsky começou. — Vamos para a próxima fase. — Ele completou sorrindo.

— Vocês têm algum tipo de poder? — Matthew perguntou. — Eu sei, essa pergunta é bem bizarra.

— Eu tenho. — Respondi e nos levantamos.

— E qual seria ele? — Gilinsky perguntou.

— Eu posso controlar as pessoas com o poder da mente. — Respondi sorrindo.

— Eu duvido. — Nate disse sorrindo.

— Nate é um cara que tem a mente forte, você não conseguiria controlar ele. — Matthew disse com um sorriso vitorioso.

— Você dúvida? — Perguntei desafiadora para Nate e Matthew que sorriram vitoriosos. — Nate, beije o Gilinsky. — Ditei e os olhos de Nate ficaram vidrados no meu. Nate começou a caminhar na direção de Gilinsky.

— Não se aproxima de mim, porra. — Gilinsky disse se afastando e Nate hesitou um pouco, mas eu investi mais em meu poder e ele começou a caminhar novamente. — Nate, caralho, para com isso, porra. — Gilinsky disse se afastando.

— Eu estou adorando isso. — Sammy disse sorrindo enquanto Gilinsky continuava a gritar com Nate.

— Legal. — Matthew disse sorrindo. — Você consegue controlar duas pessoas ao mesmo tempo?

— Sim. — Respondi sorrindo. — Sammy, beije a Amanda. — Disse rindo. Amanda arregalou os olhos para mim.

— Tente isso e eu te transformo em um picolé humano. — Amanda disse estendendo sua mão completamente gélida, quando Sammy tentou se aproximar.

— Matthew, fala pra essa menina parar com essa porra. — Gilinsky gritou furioso enquanto Nate finalmente tinha o agarrado.

— Pode parar. — Matthew disse e eu parei. Gilinsky suspirou alto.

— Caralho, eu não acredito que quase te beijei, que nojo, puta que pariu. — Nate disse fazendo careta.

— Isso é para você aprender a não duvidar de mim. — Respondi e Nate sorriu.

— Meu Deus, garota um dia eu vou te fazer ficar louca. — Nate disse se aproximando de mim. — E não vai ser de raiva. — Completou sorrindo maliciosa. — Se é que você me entende.

— Você pode tentar. — Respondi.

— Ok, já chega com esses flertes podres. — Gilinsky ditou. — Vamos a próxima candidata.

— Julia. — Matthew disse sorrindo enquanto encarava a morena.

Julia POVS

— Eu posso mover as coisas com o poder da minha mente. — Respondi.

— Uhm, interessante. — Nate disse sorrindo. — Tente me mover.

Sorri vitoriosa e me concentrei em Nate. Em alguns segundos, o rapaz estava flutuando no ar. Em seguida, encarei Gilinsky, o menino também começou a flutuar no ar. Os meninos estavam sorrindo enquanto eu os levitava. Aproximei Nate de Victoria e ela me olhou, me desafiando.

— Você sabe que eu posso controlar você, não sabe? — Victoria perguntou e eu afastei Nate dela.

Era bem legal ter eles no ar. Em meu total controle.

— E se por acaso você se desconcentrar? — Ouvi uma voz rouca em meus ouvidos. Reconheci ser a de Matthew. Ele me abraçou por trás, e posicionou suas mãos em minha cintura. Nate e Gilinsky vacilaram um pouco e quase caíram, mas eu consegui segura-los. — Acho que eles estariam encrencados, não? — Ele perguntou e beijou meu pescoço. Minha concentração foi para o espaço. Nate e Gilinsky despencaram no chão, sorte que eles não estavam tão altos, senão teriam levado uma bela queda.

— Fique longe de mim. — Disse me distanciando de Matthew.

— Ok, princesa. — Matthew disse sorrindo enquanto se afastava.

— A última, mas não menos importante, Amanda. — Gilinsky disse sorrindo.

Amanda POVS.

— Eu não sei muito bem o que eu tenho. — Respondi envergonhada. — Eu sei que tenho alguma coisa com gelo. — Respondi.

— Tipo, a Elsa do filme Frozen? — Matthew perguntou.

— Sim, eu acho. — Disse fazendo uma careta. — Mas não cite isso, soa como se eu fosse uma ridícula.

— Deixa eu adivinhar. — Gilinsky disse sorrindo. — Você também já quase matou seu irmão ou irmã? Ele ou ela ganhou uma mecha branca?

— Eu não quase matei, eu matei. — Disse engolindo em seco e envergonhada. — Não foi minha culpa, eu me descontrolei e aconteceu. — Respondi com a voz chorosa. As lágrimas já começavam a descer pelo meu rosto. — Eu tive uma crise, e ele estava perto, eu não tive a intenção, eu juro, eu...

— Ei, não foi sua culpa. — Sammy disse se aproximando de mim. — Você não pode controlar isso. Não se culpe. — Ele disse e tocou em minha mão, mas se afastou rapidamente. — Céus, você está muito gelada.

— Eu matei ele, eu...

— O que você acha de se acalmar um pouquinho? — Matthew disse assustado, só então notei a pequena tempestade de gelo que se formava ao meu redor.

— Amanda, se acalme. — Matthew disse se aproximando de mim.

— Fica longe de mim, eu não quero te machucar. — Disse me afastando de Matthew.

— Ei, está tudo bem, ok? — Matthew disse. — Respira fundo. — Ele disse e eu o fiz, me senti um pouco mais calma. — Agora, me dê a sua mão.

— Eu vou acabar te machucando. — Respondi.

— Tenho certeza que não. — Matthew disse e agarrou a minha mão. No começo eu comecei a sentir choques por todo o meu corpo, como se nossos corpos estivessem lutando para quem teria o controle. Fogo ou gelo. Tentei relaxar e então minha mão começou a ficar morna. Me senti mais confortável e mais à vontade. Matthew estava me passando um segurança que ninguém nunca havia me passado. Eu comecei a me sentir mais confiante em relação ao meu poder.

— Acho que seremos grandes amigos. — Disse sorrindo para Matthew.

— Com certeza. — Ele disse, e estendeu sua mão em minha direção. Ela pegou fogo. Matthew sorriu. — Quando você começar a usar seu poder, você tem que ficar calma ou pode congelar tudo à sua volta. — Matthew disse e então apagou sua mão. — Tudo bem?

— Ok. — Respondi. — Obrigada.

— Ok, vamos a seu teste. — Gilinsky disse se aproximando. — Faça algo com seu poder. — Ele disse.

Rodei meus olhos por todo o ambiente. O local parecia ser bem morto. Havia os alvos que havíamos arremessados as facas e um pequeno palco no meio da sala. Alguns quadros velhos estavam pendurados nas paredes e a sala não tinha o teto. As estrelas brilhavam no céu. Encarei o nada e comecei a fazer algo com o gelo, ele ganhou tamanho, largura e peso. Aos poucos fui desenhando ele. Aos poucos uma estátua de gelo estava no meio da sala. Uma estátua do meu irmão.

— É bem artístico. — Sammy disse sorrindo.

— Obrigada. — Respondi sorrindo.

— Que momento meloso da porra. — Nate reclamou. — Você e o Matthew podiam lutar, seria mais interessante.

— Não ainda, ela não está preparada. — Matthew respondeu. — Ela tem que aprender a controlar seus poderes ainda.

— Meu Deus, não acredito que Carrie deixou elas nas mãos desses psicopatas e paranormais. Esse lugar está cada vez pior. — Um garoto alto disse adentrando a sala, sendo seguido de um menino menor e loiro.

— Shawn, Johnson, quanto tempo. — Gilinsky disse os cumprimentando.

— Quem são vocês? — Julia perguntou os encarando.

— Nós somos os bruxos. — Shawn disse sorrindo vitorioso. — Estão prontas para o teste de vocês, garotas?