Parte I
O Salão da Verdade Oculta
Me deparo numa fila enorme, o lugar era lindo e cada vez mais pessoas estavam chegando. À minha frente, a fila parecia infinita, pessoas intermináveis e uma luz ao fundo, beirando a mistura de cores de uma aurora boreal, fantástica!
O piso liso, refletia nossos corpos de tão límpido e reluzente, pinturas e formas se misturavam.
Não vi exatamente o significado, mas era estonteante.
Pensei alto:
_O que estou fazendo aqui? Estava dormindo e de repente acordo neste lugar, será que estou sonhando?
Meus olhos me chamaram para a esquerda, havia uma porta de madeira com uns cinco metros o pé direito, as paredes em volta da porta não existiam, nada se via, apenas um breu.
Continuei na fila, mas algo havia me chamado a atenção...pensei por um segundo. Fiquei muito curioso. Resolvi sair da fila, mesmo vendo que ela já estava a quase cem metros atrás de mim, em pouco tempo eu era o último, e aumentava cada vez mais. Ah, vou ver o que tem atrás daquela porta!
Saí e as pessoas que estavam ao meu lado começaram a me olhar, no entanto, continuei.
Percebi três pessoas, depois de segundos saíram também a olhar em volta.
Eu logo fui para a porta, havia um símbolo central nela, dividido em dois por causa da pequena abertura, bem pequena, mas deu para ver um raio de sol, parecia manhã do outro lado...coloquei a cabeça para ver e fui entrando.
Passei e a porta se fechou atrás de mim. Ao longe o sol estava lindo, estranho é que ele não me cegava, dava para vê-lo direitinho. Um parapeito todo ornado, na altura da minha cintura separava a paisagem do horizonte.
Não estava frio nem calor.
Foi quando um senhor de cabelos longos e barba longa, mas bem feita, surgiu na minha frente, de repente uma mesa cheia de papéis e ele sentado, como num passe de mágica!
Atrás dele uma outra pessoa de pé, forte, com suas mãos pousadas na barriga, passei o olho e fitei novamente o senhor sentado.
Havia uma cadeira na minha frente, sentei. Fiquei vendo ele escrever, lentamente e atento. Eu estava calmo, curioso, olhando, mas nada...
O senhor me olha e diz:
_Faça o que tens de fazer...!
Eu continuei olhando e não tinha ideia do que eu tinha de fazer. Não sabia nem onde eu estava?!
Perguntei:
_O que tenho de fazer?
Ele gestuou com a mão, nela um lápis e sob suas mãos um papel, insinuando que eu tinha de escrever.
Perguntei:
_Escrever o que? Agora?
_Apenas escreva e saberá o que tens de escrever. E baixou novamente a cabeça.
_Ok. - Respondi.
Novamente a mesa sumiu e eu estava ao lado dele, em pé.
_Por favor, siga naquela direção e não se esqueça, escreva!
Comecei a andar na direção que ele havia dito, sai novamente pela porta que entrei, fui até onde eu estava anteriormente, olhei e comecei a andar em direção àquela luz azul esverdeada.
Andando após alguns poucos minutos eu já estava no final! Fiquei surpreso, pois o caminho era enorme, foi como num passe de mágica novamente!
Havia um homem vestido de branco, ele me perguntou:
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O Atravessador de Mundos
AdventureUm jovem entra para uma outra dimensão. No seu mundo atual, o planeta terra, trabalha como freelance. Vivendo a cada dia para encontrar o seu eu, a sua verdade. Entre seu mundo e outros que se apresentam, ele vê que as coisas não são diferentes. A b...