i found you.

ok, it happened

Dezembro.

Jimin preparava sua mala para mais uma viagem sozinho. Adorava essa idéia de passar um tempo somente ele, e sempre funcionou. Ele nunca se sentiu solitário, pelo contrário, era divertido.
Tinha reservado um hotel até que caro em Seul. Encheu seu tanque de gasolina o bastante até que secasse. Por um momento achou loucura fazer isso, mas resolveu mesmo ir de Busan até Seul de carro.

Uma escolha até que "bêbastica".

Quatro horas dentro de um carro não era fácil. Mas, quem se importava quando se tinha músicas aesthetic, e por vezes, os caminhos de Busan eram realmente de paralisar tudo que havia ao redor e centrar seu olhar na cor que o céu formava. Era tranquilizante, como chuva na madrugada sonolenta.

Park Jimin vinha de uma família simples do interior de Busan. Porém quando se formou na faculdade de psicologia, se mudou para o centro de Busan atendendo como psicólogo. Um dos melhores da cidade, e um dos que mais lucrava.

Chegava dezembro e sua programação era sempre fazer essas viagens de pura euforia. Era como terapia. Como tirava duas férias anuais, ele sempre as passou com sua família.

Mas desde o ano anterior, resolveu tirar um tempo para si. Espairecer e perceber que se amava. Eram coisas que ele deixava passar por despercebido.

É, ele sempre deixava, e agora estava mudando isso.

Colocava as últimas peças de roupas na mala, quando o seu telefone vibrou no bolso, já denunciando quem era pelo toque diferente, Kim Taehyung.

-Alô? –era mesmo o Kim.

-Oi! Já estou 'pra sair Tae, é muito importante?

-Claro que sim, Jimin!-gritou
-Você não tirou essa idéia louca da cabeça de viajar de carro até Seul? So.zi.nho. –silabou

-Taehyung, eu te chamei 'pra ir comigo, mas você disse que não iria. Por favor, agradeço sua preocupação, de verdade. –debochou.

Jimin teve um pouco de consciência do que iria fazer e chamou seu melhor amigo para participar, mas Taehyung não quis, pois passaria o natal com seu namorado, Jin.

-Garoto, não me estresse! Eu 'tô falando sério Park Jimin, não vá se perder, e preste muita atenção no caminho e em como dirige, pelo amor de Deus. – resmungou autoritário.

-Ô menino –levantou seu dedo, como se quisesse mandar
-Eu já tenho carteira de motorista á 6 anos. Você acha mesmo que eu vou acabar em emboscada? Me poupe. –disse rindo

-Ai Jiminie, eu me preocupo, sabe? Eu te amo garoto, não viveria sem você.

Tae realmente tinha um carinho enorme–enorme até de mais–por seu melhor amigo de infância.

-Oh meu Deus do céuzinho!-sorriu
-Eu prometo não te deixar sem notícias.

-Era o que eu queria ouvir. Cumpra com a sua palavra, hum? –pediu manhoso

-Bem, agora eu vou desligar, está na minha hora. Não quero pegar a estrada a noite.

-Tá bom. Até mais! Me ligue quando fizer uma parada, por favor.

Desligou.

Fechou as cortinas da janela da sala, tirou de todas as tomadas os fios, guardou um copo que estava ainda em cima da pia, e por último colocou um potinho de água do lado de fora da casa, caso algum gato quisesse beber.

Olhou para o celular

[14:30]

Correu para o carro, e apenas jogou as malas no porta-malas, já partindo para o volante, pois passava do horário planejado.