i found you.

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oi gente comentem oq acham, ok? boa leitura, até.

🐾🐾🐾

Jungkook saiu, batendo a porta, deixando Jimin sentando a mesa, com um pedaço do bolo na boca e uma cara confusa.

Não é ético você perguntar para uma pessoa estranha onde ela vai, o que ela faz ou deixa de fazer. Porém Jimin não estava nem aí e já queria o escarcéu armado. Levantou e foi atrás de Jeon, confiante.

— Ei! Onde você vai? — Park disse seguindo o caminho do mais alto, que somente continuou andando, sem dar atenção.

— Me espera, caramba — apertou mais o passo. — Eu 'tô ficando cansado.

Só aí que Jimin viu onde eles realmente estavam, e como a paisagem era de filme.

O chalé era feito de troncos de árvores e duas janelas com uma porta ao centro, enfeitavam-na; era bonita, como uma pintura. Por dentro a beleza não era parecida, uma vez que Park percebeu como o lugar era vazio. Trataria de decorar aquela casa antes de voltar para casa.

— É melhor você voltar — Jungkook disse, enquanto catava alguns gravetos.

— Eu não vou voltar, quem garante que você não está preparando minha cova? — disse olhando aos redores, assustado.

— Eu não vou te matar. Nem tenho motivos — fitou Jimin sério.

— Então você mata quando os tem? — o psicólogo fitou-o de volta, um tanto assustado e curioso.

Era notório que Jungkook era reservado e evasivo, já Jimin tinha a língua um pouco mais afiada e se expressava melhor. Jimin queria ganhar a confiança do homem que salvara sua vida, como também queria ter confiança no rapaz. Mas a situação com ele era dúbia.

— Não! — exclamou Jeon, já cansado da insistência.

— Ah, então é melhor eu ir indo embora — acenou, se virando para retornar o caminho, porém Jungkook segurou em seu braço.

— Vamos, lá dentro eu te explico melhor.

Jungkook pegou o saco de gravetos sem soltar o braço de Park e voltou para o chalé. Jimin quis se soltar, mas era um toque leve e singelo, não transmitia medo e insegurança, mesmo que fosse um mero toque.

Antes de adentrarem o casebre, o rapaz largou o saco preto do lado de fora e pediu para de Jimin entrar.

— Vou fazer comida para o almoço — o mais alto anunciou.

— Não precisa fazer muito, eu não vou comer.

— Você vai comer sim! Não quero ninguém precisando ir ao médico, até porquê eu não posso levar — retirou uma panela do pequeno armário.

Park estava um pouco confuso ainda. Ele queria saber mais sobre aquele rapaz. Poxa, ele só iria curtir a sua tão desejada férias e nada mais. Por que aquilo lhe acontecera? Como sua família agiria? Ele precisava falar com alguém, para lhe buscar. Talvez Tae...

O Taehyung!

— Meu Deus, Taehyung — gritou.
— Eu tinha que ter mandado mais mensagem para ele. Eu vou morrer! — choramingou, passando as mãos no rosto.

— O que? — Jungkook perguntou assistindo o lamento do acidentado.

— Onde que está meu celular? — arqueou as sobrancelhas.

— E-eu não sei, deve ter se perdido quando o carro capotou — Jungkook realmente estava dizendo a verdade.

— Não é verdade — começou a revirar a casa a procura do aparelho. — Você deve ter escondido.