Um presente de Natal para Elly

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Boa noite Moças!!! 

Que os Jogos comecem 


S/ revisão 

com amor  Carol 


 


Elly 



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— Porcaria de calcinha. — Ódio era o que me definia enquanto sentia a fina calcinha machucando a pele, esfregando as pernas uma na outra amaldiçoava Zelda por ter me trazido de presente aquele instrumento de tortura. Nunca gostei daquelas calcinhas finas, sempre davam a impressão que estariam cortando até alma, e agora mais do que nunca, entendia por que as odiava.

O vestido verde musgo, com seus pompons brancos espalhados pelo tecido, não ajudava muito. Principalmente me apertando até a alma, e a única coisa em toda minha gaveta, que poderia servir sem aparecer as marcas no pano, era a calcinha perdida dentro da embalagem, apenas Zelda para me dar aquilo, preferia as calcinhas de algodão que me deixa mais leve. Poderiam até não ter nenhum tipo de atração, mas era uma delícia de confortável, o oposto dessa porcaria, que me comia a cada passo que dava.

Faço uma vistoria pelo salão procurando por algum canto escondido onde poderia tentar disfarçadamente retirar aquilo da minha pele. As pequenas senhoras alegres, em suas conversas paralelas, distantes do sofrimento que literalmente me comia, nem me viam passando a passos para trás, me afastando delas. Senti uma pontada de esperança quando virei meu rosto para trás vendo um grande pilar de mármore branco com grandes vasos de flores altas ao seu lado. Me viro tentando ir o mais rápido que podia para lá sem chamar atenção dos garçons, deixei meu olhar dar uma última vistoria para ter certeza que ninguém estava me olhando. Meus dedos se ergueram alisando as flores, disfarçando, enquanto forçava um sorriso em meu rosto como se realmente estivesse interessada naquilo.

Levo meus braços para trás do meu corpo, me virando rapidamente e ficando de frente para o salão enquanto tento me esconder o máximo que posso entre o pilar e o vaso. Meus dedos tentam puxar por cima do vestido a calcinha, que estava me comendo, bem entre as dobras da bunda. E sem muita alternativa, ergui apenas o suficiente do vestido deixando minha pele desnudada. Sinto minha pele se arrepiar na sala gelada, mas o prazer que vivencio ao tirar aquilo, do meio da minha bunda, foi a sensação mais libertadora que já tive em toda minha vida, juro por Deus que tacaria fogo naquilo.

— Ooh, graças a Deus! — Sorrio em alegria, abaixando o vestido rapidamente, deixando minha bunda gorducha livre desse carrasco que foi o fio vermelho. Endireitei meu corpo voltando à minha postura, sorrindo em vitória.

— Acho que ainda tem um pedaço beliscando. — A voz rouca e firme quase me fez enfartar, deixando meu coração acelerado, palpitando em pânico. Me viro na mesma hora com a mão no peito olhando apavorada para o grande homem, em sua roupa vermelha, de papai Noel e as grandes botas pretas. Ele arqueava a sobrancelha negra, me encarando por trás da barba falsa com seu gorro vermelho. — Não. Não estou falando com você, foi outra coisa que presenciei. — Ele volta sua atenção para o aparelho em sua orelha, me deixando com meu rosto queimando de vergonha, sem desviar seus olhos dos meus.

Uma Chance para Dylan !!! 21/12 LançamentoAmazon!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora