Cap.1

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Era uma comum manhã na casa da família Johnson, Roger o pai era um importante comandante militar, ele era conhecido por todo o governo do país e também por outros países. Margareth a mãe era uma mulher bem cuidada, era dona de uma das maiores empresas de cosméticos do mundo, cujo o nome era "Almost Love", e o filho do casal Adam era um rapaz exemplar, bem diferente dos outros milionários do país, ele ajudava outros, nunca considerou as empregadas da casa como inferiores ele até mesmo era amigo delas uma coisa que sua mãe não gostava nem um pouco, seus pais se achavam superiores a todos, melhores do que todos, mas Adam não era assim, ele era o oposto de seus pais, em todos os sentidos.

Adam se levanta e faz suas higienes matinais, se veste e para em frente ao espelho, pensando em como seria sua vida se os pais não tivessem toda a riqueza e fama que tinham, então pega um caderno onde compunha suas músicas, ele havia tido uma ideia e não podia desperdiçar, ele já havia escrives diversas músicas, mas não tinha ninguém a quem poderia dedica-las. Adam sonhava em ter um amor, alguém que pudesse amar para o resto de sua vida, e alguém que o amasse da mesma forma, mas Adam sentia que o faltava algo, ele achava que era um amor, ou até mesmo uma vida mais simples e menos agitada. Mal sabia Adam a vira volta que teria sua vida, as surpresas que estavam por vir.

Adam desce as escadas com uma Jeans clara, uma bota preta (ele ama essas botas nunca as tira), e uma camiseta preta. E resolve ir até a os fundos da casa, até a casinha dos funcionários, para os dar bom dia, Adam sempre fazia isso desde pequeno sempre gostou dos empegados da casa, mas sua mãe Margareth odiava essa relação que ele tinha com eles, ela se achava boa demais para ter qualquer contato amigável com algum de seus empregados e Roger era da mesma forma

Adam com 20 anos de idade resolveu conversar com seus pais sobre uma coisa que ele pensa desde que tinha 15 anos. Havia um senhor dono de um mercadinho em um bairro próximo onde Adam mora, o senhor Mario, Adam sempre ia lá quando era adolescente já que não tinha amigos e seus pais viviam trabalhando, eles acabaram criando um laço de neto e avô.

- Mãe, pai, preciso conversar com vocês, uma coisa que penso á anos.

-Diga, meu querido. – Diz Margareth tomando uma xicara de chá preto da Suíça, que é uma coisa que ela ama.

- Bem – Antes de Adam começar a frase Roger o interrompe.

- Eu sabia que meu filho seguiria o rumo do pai, você vai entrar para o exército, vai trabalhar comigo, finalmente tomou essa decisão.

- Não pai, eu não vou entrar para o exército, sinto muito, mas não é isso que eu quero para a minha vida, eu vou morar em um dos apartamentos que tem em cima do mercadinho do senhor Mario, eu já conversei com ele, e está tudo resolvido, me mudo daqui dois dias e amanhã eu começo a trabalhar lá.

- O que? – Margareth diz derrubando sua xícara no chão. - Mas por que?

- Depois de tudo o que fizemos por você, você simplesmente vai nos deixar? – Roger diz com uma cara de decepção.

- Sim, eu vou. Vocês sempre, sempre só trabalharam eu ficava sozinho nesta casa, vocês não se importaram comigo nem quando eu cai da escada e tive amnésia, vocês só se importam com dinheiro, nunca me deram amor, carinho, eu sempre fui sozinho. – Adam se levanta da mesa e sai para andar um pouco, para se distrair. Mas enquanto isso ainda na casa dos Johnson Roger e Margareth começam a conversar.

- Precisamos colocar o plano Kathy em prática logo, eles precisam se casar, se isso não acontecer os bens não serão juntados.

- Eu sei, eu sei, mas com ele desse jeito acho difícil, mas Kathy é uma garota linda, irresistível, ele vai acabar se casando com ela, mas não podemos deixar com que ela saiba que queremos que os bens se juntem, é capaz dela começar a pensar como Adam.

Adam caminha por um parque onde sempre ia quando criança, havia arvores enormes de 10 á 12 metros, e lá havia um lugar mais afastado onde ele sempre ia quando queria ficar sozinho, com seus pensamentos, Adam adorava ir até lá durante a noite, para ficar vendo as estrelas e suas constelações, Adam sempre amou tudo relacionado ao universo, as vezes durante a madrugada ele fugia para o seu cantinho secreto no parque.

Adam andava sem prestar muita atenção em sua frente acabou esbarando em uma moça, bonita, ruiva, seus olhos pareciam falsos de tão lindos, eles tinha uma cor mais rosada, algo que nunca tinha visto antes em ninguém. E seus cabelos, eles eram um ruivo meio puxado para o loiro, Adam ficou impressionado com a beleza da garota, nunca havia visto algo tão belo. Mas com o esbarro dos dois, elas acabou derrubado café em sua blusa, creme, que combinava com sua pele clara.

- Me desculpe – Disse a moça se abaixando para pegar o copo.

- Eu que peço desculpa, eu deveria estar olhando para frente. – Adam falou admirando a beleza da garota que estava bem em sua frente. Mas algo que Adam não esperava acontece, começa a chover, bem ele tem uma ideia.

- Não acredito, logo hoje que não trouxe guarda-chuva, e ainda estou toda suja de café.

- Eu moro perto se quiser posso te levar até lá, você pode se limpar e pegar um guarda-chuva.

- Bem acho que não tenho muita escolha.

- Vamos é por ali. – Adam diz apontando para a direção.

Ambos caminham bem rápido para pegarem o mínimo possível de chuva, em alguns minutos eles chegam a casa de Adam, eles entram e vão direto para a lavanderia.

- Tome. – Diz Adam estendendo a mão e dando uma tolha a moça.

- Obrigada. – Ela começa a se secar rapidamente, Adam tinha a impressão que ela queria sair logo dali.

-Eu me chamo Adam. – Ele estende a mão.

-Ariel, muito prazer. Bem obrigada pela toalha, mas agora eu preciso ir.

- O.k, eu te acompanho até a porta, e leve este guarda-chuva parece que vai chover muito.

- Obrigada. – Os dois caminharam em silencio até a saída e se despediram com um gesto.

- Uau, o que foi isso. – Pensou Adam. – Tomara que a veja novamente. – O que eu estou pensando eu mal a conheço. – Depois disso Adam sobe para tomar um banho e se vestir para o jantar, ele estava todo encharcado e estava começando a sentir frio.

Lembranças de hoje expectativas do passadoWhere stories live. Discover now