Fique longe de mim !

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P.O.V POLÔNIA

A noite já estava chegando. Eu ainda permanecia naquele lugar horrível. Além de ser bem desconfortável, ele fedia.

Estava com fome e com sede. Era uma tortura. E olha que ainda ele nem me tocou um dedo. Mas...., pelo incrível que pareça, eu me adaptei rápido com essa situação, bem... Por enquanto, porque foi como eu disse. Senhor Nazi não me encostou um dedo. Não sei do que ele pode ser capaz, e sinceramente, não espero as melhores coisas... Pelo contrário.

Ouço barulhos das botas pesadas. Com certeza deve ser ele. Me encolho no canto, por mais que eu tenha me adaptado, o medo que ele me dava ainda existia.

Nazi: Cadê meu precioso Polônia......?

Eu me recolhi ainda mais.

Nazi: Venha... Não precisa ter medo. - Aquela voz insana que se disfarçava com a manhosidade era arrepiante.

Polônia: F-Fica longe de mim. S-Seu monstro.

Nazi: Eu ? Um monstro ? Jamais...

Ele parou em minha frente. Ele abriu um sorriso bem largo. Seu dentes afiados ficaram a amostra. Sua psicopatia ficava exposta só de ver seu rosto. Meu arrepio foi subindo dos pés a cabeça.

Polônia: S-Senhor N-Nazi. Por favor. M-Me deixe ir.

Nazi: Te deixar ir ? Hahaha ! Como és tola criança. Você nunca mais vai sair de perto de mim.

Polônia: P-Por favor.

Polônia: NIEMCY ! ME SALVA !

Nazi: Hahaha ! Deixa de ser ridículo. Alemanha está dormindo. E mesmo se não estivesse, nunca te escutaria.

Nazi: A brincadeira será apenas eu e você... Olha se não é fantástico.

Polônia: E-Eu não quero brincar com você - O medo aumentava, estava com tanto medo que achava que iria vomitar.

Nazi: Por que não ? Você parece ter gostado tanto naquele dia.

Polônia: Eu gostei porque você era legal. E não o doente de agora. Que prende uma criança dentro de lugar horrível.

Nazi: Pare..., assim você me magoa. - Como alguém pode estar tão tranquilo em uma circustância dessa. Ironizando com que eu falo.

Nazi: Chega de papo. Vamos para o que interessa...

O senhor Nazi se afasta...

Eu escuto alguns barulhos de coisas sendo jogadas no chão. Eram coisas pesadas, muito provavelmente de metal. O que ele vai fazer comigo ?

Nazi: Achei...

Ele volta com algemas e um chicote. Eu não acredito que...

Nazi: Hora da brincadeira começar.

Polônia: O q-que v-você pretende f-fazer c-com isso. - O desespero toma conta. Senhor Nazi vai realmente judiar de mim ? Aquilo que traz em suas mãos me apavora das piores formas possíveis

Louco por vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora